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Ministro anuncia novas parcelas do auxílio, mas apaga publicação

Ministro anuncia novas parcelas do auxílio, mas apaga publicação

O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, disse em rede social que as novas parcelas serão de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. No entanto, ministério disse que dados estão errado

Publicado em 25 de junho de 2020 às 11:08

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 Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos
Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos. (Anderson Riedel/PR)

BRASÍLIA - O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, afirmou que a extensão do auxílio emergencial por três meses terá parcela de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, valores que superam os que vinham sendo discutidos publicamente até então.

A informação foi publicada pelo ministro em uma rede social, mas ela foi apagada pouco depois. A pasta comandada por ele disse que a publicação está incorreta e que o assunto ainda está em discussão no governo.

"O governo vai pagar três parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004", escreveu Ramos, no início da manhã desta quinta-feira (25).

A prorrogação do auxílio emergencial, que hoje é de R$ 600, tem sido discutida internamente no governo.

O tema deve ser novamente debatido nesta quinta em reunião de Bolsonaro com os ministros Braga Netto (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Cidadania), além dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto e da Caixa, Pedro Guimarães.

Guedes vinha trabalhando por valores inferiores aos divulgados nesta quinta por Ramos.

Em 9 de junho, ele disse que o Executivo planejava pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial, no valor de R$ 300 cada uma.

O próprio presidente Bolsonaro chegou a defender, poucos dias depois, o valor, e disse que vetaria qualquer ação do Legislativo para aumentá-los.

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"Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", afirmou Bolsonaro em uma live no dia 11 de junho.

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