Publicado em 4 de abril de 2020 às 19:31
O ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu neste sábado (4) que o governo adquira testes de coronavírus em massa para que, após a fase do isolamento social, pessoas não infectadas pela Covid-19 possam retornar ao trabalho.>
Chamada de "passaporte de imunidade", a medida foi apresentada por um empresário da Inglaterra não identificado pelo ministro, mas que ele disse ser seu amigo.>
Segundo Guedes, esse empresário seria capaz de fornecer 40 milhões de testes de Covid-19 por mês ao Brasil.>
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Com isso, a ideia do ministro é fazer o controle do contágio. Se o vírus for descartado no teste, a pessoa poderia ir para o trabalho. Mas, caso seja identificada a contaminação, o "passaporte" não seria concedido e a pessoa ficaria em quarentena, assim como os idosos, que pertencem ao grupo de risco.>
Guedes não explicou qual tipo de teste ele se referia nem mencionou haver risco de "falso negativo" --que pode ocorrer em testes rápidos, apontando ausência de contaminação erroneamente. Ele afirmou que apresentou a proposta ao ministro Luiz Henrique Mandetta e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ficaram de analisar a ideia.>
O ministro participou de videoconferência com representantes do setor de varejo, que cobraram uma previsão do governo sobre quando as atividades do ramo poderiam retornar à normalidade, pois grande parte das empresas está fechada para tentar conter a transmissão do novo coronavírus.>
Apesar dos apelos, Guedes não deu uma perspectiva de reabertura do setor. Ele reforçou que, neste momento, o país segue na fase de isolamento social, comandada por Mandetta.>
No entanto, o ministro apresentou o projeto do "passaporte da imunidade" como forma de facilitar a retomada da atividade econômica no período final da pandemia.>
Para ele, o país tem que estar preparado para enfrentar os efeitos do coronavírus na economia.>
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