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EUA cortam juros para conter efeitos negativos do coronavírus

EUA cortam juros para conter efeitos negativos do coronavírus

Decisão do Banco Central americano teve efeito no câmbio e também provocou reação na bolsa brasileira

Publicado em 3 de março de 2020 às 13:37

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Bolsa de valores: Ibovespa reagiu na manhã desta terça-feira, após anúncio da redução da taxa de juros. (IStock)

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou nesta terça-feira, 3, em medida extraordinária, que decidiu cortar os juros dos fed funds em 50 pontos-base, para a faixa entre 1,0% e 1,25%. A instituição diz em breve comunicado que os fundamentos para a economia dos Estados Unidos "continuam fortes", mas que o coronavírus representa "riscos à atividade econômica".

"Diante desses riscos e em apoio à busca das metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir a faixa dos fed funds", diz a nota. "O Comitê monitora de perto os acontecimentos e suas implicações para a perspectiva econômica e usará todos os instrumentos para agir como apropriado para apoiar a economia", ressalta o texto. O comunicado informa ainda que a decisão de política monetária desta terça foi unânime.

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O Ibovespa renovou a máxima e ultrapassou os 108 mil pontos logo após o inesperado corte na taxa de juros americana. Às 12h24, o Ibovespa subia 1,49%, chegando a 108.211,97 pontos, depois de atingir a máxima de 108.702,84 pontos, acompanhando a alta acima de 1% em Nova York. A decisão do Fed também afetou o câmbio: o dólar, que chegou à máxima de R$ 4,5084, teve uma queda momentânea, para voltar a subir em seguida, com menos força. No mesmo horário acima, a alta era de 0,14%, com cotação de R$ 4,4939.

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