Publicado em 8 de abril de 2022 às 10:48
SÃO PAULO - O dólar oscilava entre estabilidade e leve alta contra o real nesta sexta-feira (8), conforme investidores digeriam uma leitura mais forte do que o esperado do IPCA de março e suas implicações para a política monetária local, enquanto, no exterior, o índice da moeda norte-americana rondava máximas em dois anos. >
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 1,62% no mês passado, informou o IBGE nesta sexta-feira (8), o maior para março desde 1994, antes do Plano Real. No acumulado de 12 meses até março, o índice teve alta de 11,30%. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 1,30% março e de 10,98% em 12 meses.>
Às 9h14 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,26%, a R$ 4,7529 na venda, a caminho de interromper sequência de cinco desvalorizações semanais consecutivas.>
Na B3, às 9h14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,14%, a R$ 4,7775.>
>
Os indicadores futuros do mercado de ações mostravam ligeiras perdas na abertura da Bolsa de Valores do Brasil, enquanto apontavam ganhos iniciais na Bolsa de Nova York.>
Novos ataques da Rússia a alvos civis na Ucrânia, porém, podem acrescentar mais preocupações sobre novas sanções à produção commodities russas, agravando temores do mercado sobre a inflação global. Ao menos 30 pessoas morreram atingidas por um míssil na estação de trem de Kramatorsk, na região de Donetsk.>
Na véspera, o mercado de ações dos Estados Unidos virou para o positivo no final da sessão e, com isso, levantou os mercados das Américas. Analistas atribuíram a reação a um movimento técnico de investidores, que decidiram aproveitar a baixa para comprar papéis baratos.>
Durante a maior parte do dia, os mercados trabalharam no negativo, na tentativa de digerir a divulgação, na véspera, da ata da reunião realizada em março pelo comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central americano).>
O documento reforçou a percepção de que a inflação global, ampliada pela guerra na Ucrânia, levará a uma alta mais agressiva dos juros e à redução de outros estímulos econômicos.>
O Brasil também ganhou fôlego com o rali em Nova York, mas o protagonismo ficou por conta da alta de 5,19% das principais ações da Petrobras. Investidores celebraram os nomes dos indicados para comandar a estatal.>
O Ibovespa fechou em alta de 0,54%, a 118.862 pontos. Com esse resultado, o índice de referência da Bolsa de Valores brasileira teve desempenho superior ao dos mais importantes indicadores mundiais.>
Nesta manhã de sexta, as principais Bolsa da Europa apresentavam recuperação em relação às baixas da véspera. Londres, Paris e Frankfurt sbuam 1,09%, 1,38% e 1,40%, nessa ordem.>
Bolsas da Ásia também fecharam em alta após a ressaca do Fed. Na China, o índice que segue as empresas de Xangai e Shenzhen subiu 0,51%.>
O petróleo Brent, referência mundial, caía 0,06%, a US$ 100,52 (R$ 476,62). A commodity vem perdendo valor nesta semana devido a um anúncio de liberação de 120 milhões de barris de reservas estratégicas internacionais.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta