Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 10:16
RIO DE JANEIRO - A redução da taxa de desemprego no Brasil foi acompanhada por queda estatisticamente significativa apenas na Região Sudeste na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2023.>
Nessa região, o indicador recuou de 7,5% para 7,1%, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nas outras quatro, a taxa ficou relativamente estável.>
No país, o desemprego recuou a 7,4% no quarto trimestre do ano passado, o menor nível para esse período desde 2014. O resultado nacional foi publicado pelo IBGE em 31 de janeiro.>
Considerando a média anual, a taxa de desemprego brasileira foi de 7,8% em 2023. Também é a menor marca desde 2014, conforme a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).>
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O levantamento do IBGE abrange tanto atividades formais quanto informais — dos empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.>
O ano de 2023, que marcou o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve desempenho acima do esperado da atividade econômica, principalmente no primeiro semestre, quando houve impulso da safra agrícola.>
Na visão de analistas, o comportamento positivo do PIB (Produto Interno Bruto) estimulou a abertura de empregos e ajudou a reduzir o desemprego.>
Outro possível fator a frear a desocupação foi a saída de parte das pessoas do mercado de trabalho na comparação com o período pré-pandemia — envelhecimento da população e benefícios sociais teriam impacto nesse quadro.>
A população considerada desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse contingente nas estatísticas oficiais.>
No quarto trimestre de 2023, o número de desempregados recuou a 8,1 milhões no Brasil.>
Segundo analistas, a perspectiva de desaceleração da atividade econômica deve trazer ritmo menor para o mercado de trabalho ao longo de 2024. A projeção é de arrefecimento nos dados de emprego e renda neste ano, mas sem uma grande preocupação por ora.>
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