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Bolsonaro diz que proposta de reforma administrativa 'está madura'

Bolsonaro diz que proposta de reforma administrativa "está madura"

Entrega do texto no Congresso deve ficar para março por conta de ajustes finais

Publicado em 20 de fevereiro de 2020 às 15:12

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Paulo Guedes e Jair Bolsonaro durante a entrega do Plano mais Brasil para o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre. (Marcelo Camarco/Agência Brasil)

Após uma série de adiamentos do envio da reforma administrativa ao Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (20) que o texto está maduro.

"A questão da reforma administrativa está madura agora. Não podemos apresentar uma reforma e depois nós mesmos buscarmos deputados e senadores para que ela venha a ser corrigida", disse durante cerimônia para lançamento de crédito imobiliário no Palácio do Planalto. 

O texto que vai alterar as regras para novos servidores federais está em gestação desde o ano passado no governo. Bolsonaro chegou a afirmar que ele seria entregue ao Legislativo ainda em 2019, mas a falta de consenso levou a uma série de adiamentos.

Outra promessa foi feita de que a proposta chegaria às mãos dos parlamentares nas primeiras semanas de atividade legislativa desse ano, mas agora deve ficar apenas para março.

Com divergências entre a equipe política e econômica, o texto está em fase final de elaboração e aos cuidados do próprio Bolsonaro, que passou os últimos dias debatendo o tema com sua equipe.

No mesmo evento, Guedes também defendeu os "palpites" de Bolsonaro. "O presidente tem 60 milhões de votos e não vai dar palpite na reforma? Tem que dar!", disse, em referência aos quase 58 milhões de votos que Bolsonaro obteve em 2018.

"A [reforma] administrativa, o presidente está dando uma olhada, fazendo algumas mexidas que são corretas. A turma técnica sonhando com um futuro de administração pública completamente despolitizada e desaparelhada. Então, a técnica vai lá na reforma administrativa e coloca: 'olha, o funcionário público não pode ter filiação partidária'. Aí o presidente fala: 'espera aí, o exercício da política é o direito da liberdade, o sujeito que é funcionário público pode escolher o partido dele'", afirmou.

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Ele justificou a demora do envio do texto pelos ajustes necessários.

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