Publicado em 19 de março de 2020 às 17:50
Em mais um dia de instabilidade durante a crise mundial, o dólar perdeu fôlego e diminuiu o ritmo de alta, mas ainda terminou o dia cotado a R$ 5,08, uma queda de 1,8%. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, conseguiu recuperar parte das perdas nesta quinta-feira (19) e fechou com alta de 2,15%, aos 68.331,80 pontos. >
O bom humor dos investidores é uma resposta à espera das novas medidas do combate ao novo coronavírus, que serão anunciadas pelo Ministério da Economia. >
A moeda americana deu sinal de alívio depois que o BC anunciou mais um leilão à vista de dólares, em tarde de comportamento misto na comparação com outras moedas de emergentes. >
É QUANTO CUSTA 1 DÓLAR NO BRASIL
Enquanto isso, governos de estados também anunciavam algumas medidas para dar suporte às empresas neste momento em que o faturamento vai ser muito reduzido, como o do Rio de Janeiro que lançou linha de crédito de R$ 320 milhões aos micro e pequenos negócios.>
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Às 15h33, o Ibovespa subia 3,70%, na máxima, aos 69.372,56 pontos, com Petrobras ON ganhando 14,30% e o barril do WTI subindo 21,80%, cotado a US$ 24,73. Em Nova York, o Dow Jones ganhava 1,89%. >
Ajudavam a sustentar a Bolsa, uma correção expressiva dos preços do petróleo no mercado internacional, depois de o governo dos EUA anunciar a compra de 30 milhões de barris da commodity, e um ajuste, mesmo que comedido, dos índices de ações em Nova York.>
O câmbio e o mercado de ações estão seguindo o forte "sobe e desce" dos mercados das últimas semanas. Na quarta-feira ( 18) o valor do encerramento foi de R$ 5,19, uma disparada, sendo o recorde de fechamento nominal desde o Plano Real - descontada a inflação. >
Desde segunda-feira (16) o câmbio se mantém de maneira firme acima de R$ 5, flutuando, pontualmente, na casa de R$ 4,90. Mas apenas na quarta o patamar superior a R$ 5,15 foi atingido. >
O real tem se desvalorizado fortemente frente ao dólar em meio ao cenário caótico mundial, com Bolsas do mundo inteiro registrando fortíssimos momentos de "sobe e desce", por conta da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. A moeda americana, para se ter uma ideia, já aumentou a cotação em quase 30% somente em 2020. No primeiro pregão do ano, no dia 02 de janeiro, o valor estava em R$ 4,01. >
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