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'BC não proibiu WhatsApp de operar', diz Campos Neto

'BC não proibiu WhatsApp de operar', diz Campos Neto

Segundo presidente do Banco Central, a empresa alegou que não precisaria de autorização por começar com volume baixo de transações

Publicado em 2 de julho de 2020 às 17:31

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta quinta-feira (2), que a autoridade monetária não proibiu o aplicativo WhatsApp de operar no mercado de pagamentos.

"O BC em nenhum momento proibiu o WhatsApp de operar, essa informação não é verdadeira, o que entendemos é que era um arranjo muito relevante para a economia e que precisava passar pelo mesmo processo de aprovação que os outros arranjos", disse Campos Neto em evento virtual promovido pelo jornal Correio Braziliense.

Segundo ele, a empresa alegou que não precisaria de autorização por começar com volume baixo de transações. "Entendemos que arranjo que começa com 120 milhões de clientes não é pequeno", justificou.

Campos Neto declarou que pretende autorizar o aplicativo a atuar no mercado de pagamentos. "Temos uma agenda pró-competição. Assim que for comprovado que é um arranjo competitivo e que tem a proteção de dados na forma que entendemos necessária será aprovado", disse.

Empresas que atuam na cadeia de pagamentos com faturamento anual abaixo de R$ 500 milhões ou com quantidade de transações abaixo de 25 milhões não precisam pedir autorização ao BC.

Durante o evento, o presidente do BC se referiu ao efeito econômico da pandemia como "coma induzido" e disse que a recuperação se dará em V (ou seja, queda acentuada e recuperação acelerada). "Dados mais recentes mostram que essa recuperação será em V, mas está suavizando, o retorno terá um formato mais suave", ressaltou.

Ele admitiu que os programas de crédito do governo não tiveram o desempenho esperado e argumentou que isso é comum em outros países. "Fizemos programas que nunca foram feitos antes, alguns vão funcionar melhor que outros, a função do BC é prover liquidez", ponderou.

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