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AGU não sabe quanto seria de precatórios, ninguém sabe, diz Guedes

AGU não sabe quanto seria de precatórios, ninguém sabe, diz Guedes

Governo enviou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ao Congresso nesta semana para o parcelamento de parte desses débitos

Publicado em 13 de agosto de 2021 às 18:10

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O ministro Paulo Guedes
O ministro Paulo Guedes alegou que o parcelamento dos precatórios dá previsibilidade e controla o ritmo de crescimento desses gastos. . (Alan Santos/PR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentou mais uma vez que a conta de precatórios para 2022 torna o Orçamento do próximo ano inexequível. O governo enviou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ao Congresso nesta semana para o parcelamento de parte desses débitos. "Nós fomos conservadores e fixamos uma provisão de até R$ 58 bilhões e veio um número muito maior, de R$ 90 bilhões. A Advocacia-Geral da União não sabe quanto seria essa conta, ninguém sabe, os processos estão espalhados por todo o País", afirmou, em entrevista à Jovem Pan gravada na quinta e veiculada nesta sexta-feira.

Guedes alegou que o parcelamento dos precatórios dá previsibilidade e controla o ritmo de crescimento desses gastos. "Nós vamos indenizar quem foi prejudicado pelo Estado, nós queremos pagar, não tem problema nenhum. Mas eu não posso simplesmente de um ano para o outro emitir R$ 100 bilhões de dívida e jogar os juros e a inflação na lua", completou.

O ministro reforçou que a proposta prevê o pagamento à vista de todos os precatórios de até R$ 66 mil e lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já autorizou o parcelamento de precatórios pelos governos regionais. "Quando foram Estados e municípios, ninguém falou que era calote. Eu segui o protocolo e a jurisprudência que já existe. Fiz uma coisa à luz do dia, transparente, com uma regra que se aplica para todos", alegou.

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