> >
Profissionais de saúde capixabas se tornam referências no exterior

Profissionais de saúde capixabas se tornam referências no exterior

Cinco profissionais formados na Emescam que se destacam internacionalmente em diferentes áreas contam como é atuar fora do país

Publicado em 9 de agosto de 2022 às 01:00

Ícone - Tempo de Leitura 4min de leitura
Na Emescam, os alunos tem acesso a um ensino que valoriza a compreensão do impacto dele na sociedade e estuda a relação com o paciente
Na Emescam, os alunos tem acesso a um ensino que valoriza a compreensão do impacto dele na sociedade e estuda a relação com o paciente. (Marlon Vianna Ghirardelli)
  • Estúdio Gazeta

    Esse conteúdo é pago por um anunciante e produzido pelo Estúdio Gazeta.
    Saiba mais em negocios.redegazeta.com.br/estudiogazeta
  • Emescam

Certos sonhos são tão grandes que ultrapassam fronteiras. Conhecer novos países, aprender outros idiomas e vivenciar diferentes culturas permitem experiências enriquecedoras. Tudo fica ainda mais completo quando a oportunidade vem acompanhada da chance de trabalhar com a profissão amada. Mais do que sonho, essa é a realidade de cinco egressos da Emescam, que além de atuarem internacionalmente, também são referência em saúde mundo afora.

“Sempre sonhei em morar e trabalhar no exterior mesmo antes de iniciar a faculdade de enfermagem e, sendo honesto, achava que nunca iria conseguir realizar esse sonho. O processo não é fácil, mas também não é impossível. Hoje, moro na Califórnia, nos Estados Unidos, e trabalho em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também sou diretor da Brazilian Nurse Abroad, uma empresa especializada em auxiliar enfermeiros na validação do seu diploma no país”, destaca o enfermeiro Marlon Miranda.

Formado pela Emescam em julho de 2009, ele conta que logo após se graduar na tradicional faculdade capixaba, mudou-se para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e apenas 10 anos depois iniciou o processo para trabalhar em solo estadunidense.

Para isso, Marlon Miranda precisou validar o diploma, fazer a inscrição no Conselho de Enfermagem americano e realizar, em 2019, a National Council Licensure Examination, a prova que licencia os profissionais da área a atuar nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. O processo sofreu um pequeno atraso devido à pandemia da Covid-19 em 2020, mas isso não o impediu de continuar tentando.

“Com a Emescam, eu construí a base do meu conhecimento. O que me permitiu ter sucesso nessa trajetória. Por isso, o meu conselho é nunca desistir dos seus sonhos. Ainda não alcancei o topo da carreira que eu desejo, mas sei que estou no caminho certo”, recomenda Marlon Miranda.

Marlon Miranda precisou validar o diploma, fazer a inscrição no Conselho de Enfermagem americano e realizar, em 2019, a National Council Licensure Examination
Marlon Miranda precisou validar o diploma, fazer a inscrição no Conselho de Enfermagem americano e realizar, em 2019, a National Council Licensure Examination. (Arquivo pessoal)

Quem compartilha de uma história parecida é o fisioterapeuta Eduardo Grafanassi. Segundo ele, as oportunidades oferecidas pela Emescam ainda durante a vida acadêmica permitiram dar continuidade aos seus estudos no exterior. Hoje, ele atua na Austrália e é aluno de Doutorado na Australia Catholic University (ACU), estudando a influência da dança no desenvolvimento de crianças e adolescentes com paralisia cerebral.

“Vejo que estou seguindo os passos dos meus antigos professores que admiro tanto e sinto que estou desenvolvendo, cada vez mais, minha prática clínica. Não importa onde esteja, ou quantos anos de experiência profissional tenha, sempre vou ser um sangue verde e sei que posso contar com o apoio da família Emescam, uma das 17 faculdades do Brasil com a grade curricular reconhecida pelo Conselho de Fisioterapia da Austrália”, destaca Eduardo Grafanassi.

O fisioterapeuta Eduardo Grafanassi atua na Austrália e é aluno de Doutorado na Australia Catholic University (ACU)
O fisioterapeuta Eduardo Grafanassi atua na Austrália e é aluno de Doutorado na Australia Catholic University (ACU). (Arquivo pessoal)

Depois de passar por especializações na Alemanha, Reino Unido e Portugal, a médica Anelisa Dazzi Chequer de Souza também mora na Austrália. Lá, ela se especializou em General Practice, uma mistura de Medicina de Família e Clínica Médica. Após três anos de dedicação com supervisão, Anelisa Dazzi conta que passou nas provas de título de especialista e hoje é examinadora da Banca do Royal Australian College of General Practitioners.

“É gratificante poder escolher onde se quer praticar medicina pelo mundo, conhecer novas culturas não somente a passeio, mas também profissionalmente. Em cada país há uma prática distinta, um quadro regulatório distinto e uma cultura diferente. Por isso, posso afirmar seguramente que a educação médica na Emescam não fica devendo nada aos padrões australianos”, destaca Anelisa Dazzi.

A médica Anelisa Dazzi Chequer de Souza com alguns colegas da Emescam durante uma visita em 2019
A médica Anelisa Dazzi Chequer de Souza com alguns colegas da Emescam durante uma visita em 2019 . (Arquivo pessoal)

Para o casal de médicos Camila Catherine Henriques de Aquino e Felippe Borlot, o interesse em aprimorar os conhecimentos em neurologia surgiu em 2012, alguns anos depois de terem se graduado na instituição capixaba em 2005 e 2004, respectivamente.

Entretanto, ambos afirmam que não foi uma trajetória fácil porque é sempre preciso vencer a barreira do idioma e, até, do preconceito. “Hoje, sabemos que crescemos nos aspectos pessoais e profissionais ao longo dessa jornada e consideramos que sempre há algo a aprender com nossos pacientes e colegas de trabalho”, destaca Camila Catherine.

Para o casal de médicos Camila Catherine Henriques de Aquino e Felippe Borlot, o interesse em aprimorar os conhecimentos em neurologia surgiu em 2012
Para o casal de médicos Camila Catherine Henriques de Aquino e Felippe Borlot, o interesse em aprimorar os conhecimentos em neurologia surgiu em 2012. (Arquivo pessoal)

A dica, de acordo com Felippe Borlot, é começar o processo o quanto antes e se preparar para as provas que o país desejado exige. “É necessário ter muita resiliência, pois muitos obstáculos e imprevistos vão surgir. Afinal, apesar de tudo, a vida longe dos familiares é difícil e a saudade do Brasil nunca acaba”, finaliza Felippe.

EMESCAM 

Quem procura por uma carreira médica ou está interessado em ingressar na área da saúde, a Emescam está com inscrições abertas para o Vestibular de Medicina, até 20 de setembro. As provas serão aplicadas nos dias 8 e 9 de outubro de 2021 e para se inscrever, basta acessar o site da Emescam e seguir as recomendações do edital.

Quem procura por uma carreira médica e está interessado em ingressar na área da saúde, a Emescam está com inscrições abertas para o vestibular de medicina
Quem procura por uma carreira médica e está interessado em ingressar na área da saúde, a Emescam está com inscrições abertas para o vestibular de medicina. (Marlon Vianna Ghirardelli)
  • Aspas de citação

    Av. Nossa Sra. da Penha, 2190 - Bela Vista, Vitória - ES, 29027-502

    Aspas de citação
  • Aspas de citação

    (27) 3334 3512

    Aspas de citação

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais