Um projeto piloto do governo do Espírito Santo está equipando as viaturas da Polícia Militar com 300 câmeras.
Interligadas ao cerco inteligente, vão fazer a leitura de placas de veículos, o que viabiliza a localização dos que que tiverem restrições de furto/roubo, com débitos, irregulares, foram clonados ou usados em crimes.
Outra novidade é que elas vão ser acompanhadas de leitores digitais, também vinculados aos bancos de dados do Estado. Um recurso que, em caso de abordagens suspeitas, oferece ao policial informações, por exemplo, sobre mandados de prisão não cumpridos ou outro tipo de restrição.
Os equipamentos já estão sendo instalados e devem começar a ser utilizados nos próximos quinze dias.
“Vão agilizar a atividade policial e o combate à criminalidade”, observou o governador Renato Casagrande logo após sua palestra na manhã deste sábado (18), na 20ª edição do Pedra Azul Summit, evento organizado pela Rede Gazeta.
A perspectiva é que em uma segunda etapa as câmeras sejam integradas ao sistema de reconhecimento facial já adotado pela administração estadual, permitindo a identificação de pessoas foragidas da Justiça.
Prisões e totens
Até o final de setembro, o programa de reconhecimento facial tinha viabilizado mais de 400 prisões na Grande Vitória, onde está em operação. A maioria dos abordados possuía mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas (87), roubo (69) e homicídio (57). Outros crimes mais recorrentes foram furto (20) e estupro (19).
O sistema foi ampliado no início deste ano, alcançando mais de 500 câmeras instaladas em órgãos e prédios públicos, além de ônibus do sistema Transcol. Também estão presentes nos 40 totens instalados na Região Metropolitana, estruturas destinadas ao monitoramento urbano.
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