Se os quadros agora precisam se unir a dispositivos tecnológicos para ampliar a capacidade de aprendizado dos alunos, a técnica dá as mãos à criatividade e ao empreendedorismo, habilidades que já se tornaram essenciais para jovens que querem ingressar no mercado de trabalho. Tudo isso porque as transformações, seja de forma social, seja na educação, seguem cada vez mais dinâmicas e têm mudado a forma como a juventude participa da sociedade e sonha com o futuro.
O “Diálogos: jovens que inovam”, evento realizado pela Rede Gazeta, nesta quarta-feira (26/11), buscou promover discussões como essas entre os painelistas, apresentar as oportunidades disponíveis e a importância de cuidar do professor, assim como colocar o aluno como protagonista.
Mediado por Elaine Silva, gerente-executiva de Produto Digital da Rede Gazeta, o painel contou com a presença do diretor-regional do Senac Espírito Santo, Richardson Schmittel; do pesquisador e CEO da Lume Robotics, Rânik Guidolini; e do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), Bruno Lamas, que destacou a importância da conexão entre as pessoas. O caminho para isso, segundo ele, está na comunicação.
“A inovação não tem dono, ela não pode ser elitizada. É um direito de todos. Por isso, desenvolvemos iniciativas para a popularização dela de Norte a Sul deste Estado. Hoje, a Rede Gazeta promove a oportunidade, até por sua capilaridade e potencialidade, de levar (conhecimento) para todos que estão interessados. Ou a gente se adapta à inovação ou fica para trás”, pontua o secretário.
Ainda de acordo com Bruno Lamas, além do espaço para debater o tema, o “Diálogos” também foi importante por permitir apresentar desde a formação profissional e tecnológica superior até as linhas de financiamento, os programas de aceleração de startups e boa parte do que envolve o ecossistema de inovação capixaba.
O diretor-regional do Senac Espírito Santo, Richardson Schmittel, inclusive, destaca que todas essas oportunidades ajudam no desenvolvimento das soft skills, ou seja, habilidades comportamentais que influenciam o mercado de trabalho.
Richardson explica que lidar com a transformação do mundo digital e a diversidade do mundo corporativo, agora, faz parte do desenvolvimento desses jovens. E mesmo que as mudanças do meio sejam cada vez mais dinâmicas, o processo de aprendizado, de acordo com ele, não muda.
“Eu não estou falando só de conhecimentos, por exemplo, de tecnologia. Eu estou falando de habilidades que, independentemente do segmento em que esteja inserido – na tecnologia, na saúde, na gastronomia ou na comunicação –, o jovem precisa ter para ser uma pessoa inovadora”, acrescenta.
Esse cenário de inovação e tecnologia tem desenvolvido uma geração cada vez mais imersa em informação. O resultado disso é o surgimento de novas ideias e projetos em uma juventude com grande potencial de engajamento, diante da disponibilidade de ferramentas.
“Hoje em dia, a informação chega muito rápido por meio da internet. A pessoa que tem intenção de montar um negócio precisa se engajar e participar dos eventos de inovação, assim como buscar o conhecimento para a validação da sua ideia”, analisa o pesquisador e CEO da Lume Robotics, Rânik Guidolini.
Diálogos: jovens que inovam
O “Diálogos: jovens que inovam” é um evento realizado pela Rede Gazeta, com o apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti).
Confira abaixo algumas imagens do evento:
“Diálogos” discute a atual formação de jovens e como as novas gerações sonham com o futuro
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