Considerado como um bem durável, o capacete do dia a dia usado pelo motociclista comum não tem data de validade estabelecida por lei. Porém, fornecedores e fabricantes recomendam a troca a cada três ou cinco anos devido à deterioração natural dos componentes, especialmente o isopor interno, que pode perder a capacidade de absorver impactos com o tempo.
No entanto, recomenda-se a troca imediata caso o capacete seja atingido, o que pode ocorrer em caso de queda do motociclista. Na Argentina, o experiente piloto de Motovelocidade Sebastián Porto declarou: “a maioria dos acidentes fatais não ocorre em rodovias ou em alta velocidade, mas a poucos quarteirões de sua casa. Pilotar uma moto sem capacete, mesmo em viagens curtas, é um erro que pode mudar uma vida em segundos. Já rodei centenas de quilômetros de motocicleta e, se tem uma coisa que aprendi, é que nenhuma viagem é curta demais quando se trata de proteger a cabeça”.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que um capacete bem ajustado pode reduzir o risco de morte em 70% e de ferimentos graves em 40%. No entanto, um em cada três motociclistas admite que, na cidade, coloca o capacete apenas quando enxerga uma blitz policial. (colaborou o site argentino MinutoMotor)
Motociclistas se reúnem no Rio
O Festival Moto Brasil 2025 será realizado de 5 a 7 de setembro no Riocentro (RJ), na sua décima terceira edição. Criado em 2011, o Festival Moto Brasil é um dos principais eventos motociclísticos do país, consolidado como uma plataforma completa de experiências sobre duas rodas.
O evento une negócios, entretenimento, turismo e educação, atraindo motociclistas, marcas, famílias e profissionais do setor. Em 2024, o Festival Moto Brasil recebeu mais de 60 mil visitantes e movimentou R$ 2,8 milhões em negócios durante três dias de programação. Com atrações para todos os públicos, ativações interativas, rodada de negócios e presença de influenciadores e imprensa especializada, o Festival Moto Brasil contribui para o fortalecimento da cultura motociclista e o desenvolvimento da economia criativa ligada ao setor.
Irmãs customizadas
Duas motocicletas customizadas estrearam no “BMW Motorrad Days 2025”. As versões personalizadas da R 12 e da R 18 sob o nome do projeto “The Speed Sisters” foram feitas por Ralf Eggl, fundador e força criativa por trás da Woidwerk. Foram desenvolvidas duas interpretações únicas que encantaram tanto entusiastas de motos quanto especialistas das custom em Garmisch, na Alemanha.
O objetivo do projeto foi retratar os modelos cruiser R 12 e R 18 como uma dupla de irmãs customizadas conectadas pelo estilo mas propositalmente diferentes: “Irmãs, mas não gêmeas”, como definiu Roland Stocker, gerente de Projetos Heritage da BMW Motorrad.
A caçula R12 transformada enfatiza leveza, agilidade e uma linguagem de design moderna. A parte traseira foi bem encurtada ao estilo “bobber” clássico, com visual “clean” e minimalista.
A posição de pilotagem ficou mais esportiva com um novo guidão, pedaleiras modificadas e assento personalizado de couro e Alcântara. Já a irmã mais velha recebeu transformação completa. O tanque foi elevado e estreitado em 30 milímetros, com assento flutuante com apoio em apenas uma das extremidades, junto com o aro traseiro “Targa”, deixando a silhueta da moto bastante dinâmica.
A força de um nome
A nomenclatura “Sahara” foi incorporada à nova Honda XRE 300 no final de 2023. Aliar o nome de peso, que remete ao modelo icônico do line-up da marca japonesa do final dos anos 90 a uma motocicleta moderna deu resultados: mais de 90 mil unidades da XRE 300 Sahara já chegaram ao mercado nacional, uma receptividade que colocou o modelo na segunda colocação entre as trail do ranking de emplacamentos da Fenabrave no primeiro semestre deste ano, atrás apenas da Honda NXR 160 Bros.
A nova XRE 300 Sahara Adventure tem preço de R$ 32.108 na cor bege fosco, enquanto a versão Rally vermelha sai por R$ 31.053 e a Standard em cinza metálico, R$ 30.385. O motor monocilíndrico OHC, herdado da CB 300F Twister e ajustado ao uso na trail, se caracteriza pelo desempenho e alta confiabilidade. A potência é de 25,2 cavalos (etanol) e 24,8 cavalos (gasolina) a 7.500 rpm, com pico de torque máximo de 2,74 kgfm (etanol) e 2,70 kgfm (gasolina) a 5.750 rpm.
LEIA TAMBÉM EM MOTO MAIS
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.
