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Ademi-ES quer trabalhar em mais pesquisas para o setor imobiliário

Nova diretoria da associação toma posse nesta semana e busca dar continuidade na aproximação com governos e demais entidades

Vitória
Publicado em 04/08/2025 às 18h05
Atualizado em 04/08/2025 às 18h05
pesquisa, mercado imobiliário
Pesquisas vão contribuir para gestores do mercado tomarem decisões mais assertivas. Crédito: Shutterstock

A nova diretoria da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES) toma posse nesta quarta-feira, 6, com foco em continuar, junto ao setor público, as conversas sobre o Plano Diretor Municipal (PDM) e também em trabalhar mais em inteligência para o mercado imobiliário.

Segundo o presidente eleito, Alexandre Schubert, esse trabalho será importante para contribuir com os gestores do mercado a tomarem decisões sobre lançamentos de novos produtos. “Outro aspecto é entender as novas fontes de capital para o mercado, pois passamos muito tempo tendo o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) como fonte de financiamento”, acrescenta.

Sobre a proximidade com o setor público, Schubert afirma que manterá o diálogo com foco na transformação das cidades, para que se tornem cada vez mais atrativas de novos empreendimentos não apenas imobiliários, gerando crescimento e desenvolvimento.

“Uma das proposta é unificar o PDM da Região Metropolitana, já que todas as cidades são próximas e isso pode contribuir para uniformizar o mercado e atender à sociedade de uma forma mais consistente. Atualmente, cada município tem um código, mas quando analisamos, estão todas dentro de uma mesma região”, analisa.

Alexandre Schubert e Eduardo Fontes
Alexandre Schubert é o presidente eleito da Ademi e Eduardo Fontes encerra seu segundo mandato à frente da entidade. Crédito: Divulgação

Outro desafio, este apontado por Eduardo Fontes, que se despede de seu segundo mandato à frente da entidade, é fazer, cada vez mais, que o mercado se envolva em novas iniciativas.

“Aumentamos o número de associados nessas duas últimas gestões, com mais empresas participando das decisões que envolvem o mercado imobiliário. Um exemplo foi a união da entidade para atenuar os impostos diante da nova reforma tributária”, complementa.

Venda de materiais de construção tem alta em maio

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As lojas mais focadas em material para pintura são as mais otimistas, com 77% de expectativa de crescimento de vendas. Crédito: Shutterstock

O setor varejista de materiais de construção recuperou o fôlego no mês de maio, com o aumento da percepção de crescimento nas vendas em relação ao mês anterior. As informações constam da mais recente edição do Termômetro JS+ Anamaco (Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção).

De acordo com o Termômetro, o percentual de lojas com a percepção de avanço nas vendas aumentou 8% em maio na comparação com abril, indo de 27% para 35%. A pesquisa também mostrou que houve melhora nas vendas em maio de 2025 em relação ao mês anterior – o crescimento foi de 13%, após queda de 6,4% de março para abril. Ainda em maio, os preços do setor cresceram 0,5% em relação a abril de 2025.

No período analisado, voltou a crescer o sentimento de que os próximos três meses trarão melhores resultados. Na análise por segmento, as lojas mais focadas em material para pintura são as mais otimistas, com 77% dos lojistas apostando no incremento de suas vendas. Para as lojas em geral, 73% esperam crescimento, 24% esperam manutenção e apenas 3% esperam queda.

Administradora registra alta em consórcio imobiliário internacional

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Movimento reflete o interesse do brasileiro por dolarizar parte do patrimônio e acessar o mercado imobiliário internacional de maneira planejada. Crédito: Shutterstock

O consórcio tem ganhado destaque para a compra de imóveis fora do país. Segundo a Mapfre, houve um crescimento de 35% na demanda por cartas de crédito destinadas à aquisição de imóveis fora do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses.

O movimento reflete o interesse do brasileiro por dolarizar parte do patrimônio e acessar o mercado imobiliário internacional de maneira planejada, sem recorrer ao crédito externo ou a aportes à vista. A empresa ainda adianta que esse tipo de consórcio já existe desde 2019 em sua carteira e que o tíquete médio das cartas de crédito gira em torno de R$ 1 milhão, podendo chegar a R$ 3 milhões.

“Estamos adaptando um produto tipicamente brasileiro, que é o consórcio, para uma demanda que já é global na busca por imóveis fora do país. O cliente que procura um consórcio internacional hoje não está apenas olhando para o imóvel como um bem de uso, mas como uma estratégia de diversificação patrimonial e de exposição ao dólar ou ao euro”, explica a superintendente de seguros massificados e consórcios da Mapfre, Andrea Nogueira.

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