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Morre, aos 91 anos, irmã Otília, o "anjo dos doentes" de Cachoeiro

Religiosa estava com câncer e havia sido hospitalizada na manhã desta segunda-feira (26)

Vitória
Publicado em 26/05/2025 às 15h43
Atualizado em 26/05/2025 às 19h27
Cachoeiro
Irmã Otília foi internada na Santa Casa de Cachoeiro, onde morreu. Crédito: Rafael Duarte

A Diocese de Cachoeiro informou que a irmã Otília, de 91 anos, considerada o "anjo dos doentes", morreu no começo da tarde desta segunda-feira (26), na Santa Casa da cidade, onde foi internada de manhã para a realização de exames, diagnósticos necessários e a continuidade do tratamento contra um câncer.

O velório da irmã Otília será realizado em dois momentos: nesta terça-feira (27), a partir das 7h, na capela da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro; e na quarta-feira (28), a partir das 6h, na Catedral de São Pedro. Às 9h será celebrada missa de corpo presente. O sepultamento ocorrerá em seguida, às 10h30, no cemitério do bairro Coronel Borges.

A Diocese de Cachoeiro publicou em seu site um primeiro comunicado sobre a morte da religiosa: "Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de Irmã Maria Joana Otília, religiosa do Instituto Religioso das Irmãs de Jesus na Eucaristia, ocorrido na data de hoje, segunda-feira, 26 de maio de 2025. Rezemos por seu descanso eterno e para que alcance o céu dos justos que, como ela, viveu uma vida de entrega ao Senhor. Em breve, comunicaremos as informações do velório e sepultamento, que acontecerão em Cachoeiro de Itapemirim. Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno e que lhe brilhe a eterna luz! Descanse em paz. Amém".

MISSÃO COMEÇOU EM BH

Sétima entre 14 irmãos, irmã Otília, que é natural de Oliveira (MG), iniciou sua missão em Belo Horizonte (MG), trabalhando com os doentes. Em 1960, recebeu o hábito religioso e, nove anos depois, professou seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Em outubro de 2023, no Colégio Jesus Cristo Rei, local onde reside desde 1960, a religiosa católica, figura muito popular em Cachoeiro, relembrou com carinho sua infância e o despertar da vocação.

“Minhas visitas à Santa Casa eram diárias, de domingo a domingo, sem folga. Meu coração não aceitava descanso, porque, para o doente, não existe folga. Quando eu morrer, eu paro”, afirmou.

Contudo, devido ao estado de saúde fragilizado, irmã Otília precisou encerrar sua atuação presencial no hospital.

Em seu trabalho pastoral, a religiosa do Instituto Religioso das Irmãs de Jesus na Eucaristia já atuou em várias cidades, como Colatina, Vitória, Governador Valadares e Araxá (MG) e Rio de Janeiro.

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