
A Estel, um dos ícones da poderosa indústria de base do Espírito Santo, planeja crescer 30% ao ano até 2030, ou seja, quase quintuplicar o faturamento até o início da próxima década. O planejamento estratégico da companhia, montado com auxílio da Fundação Dom Cabral, amplia e verticaliza a atuação da companhia como fornecedora de gigantes das indústrias de papel e celulose, mineração, siderurgia e óleo e gás.
A empresa fará um investimento de algo perto de R$ 70 milhões, em 2025 e 2026, para ampliar produção e dar conta dos projetos que entraram na carteira, caso da fábrica de celulose da chilena Arauco, em Mato Grosso do Sul, que é o maior projeto privado em curso no Brasil. Em Aracruz, base da Estel, estão sendo aportados R$ 35 milhões na construção de uma nova fábrica de peças, com capacidade para 750 toneladas por mês, triplicando a capacidade atual. A inauguração está prevista para março de 2026. A Estel também está investindo forte em equipamentos, como guindastes e andaimes, que são levados para os canteiros de obras de seus clientes. A companhia se prepara para uma segunda metade de década com demanda alta. Só o projeto da Arauco vai movimentar até 1,8 mil trabalhadores.
Fabrizio Contin, CEO da Estel, explica que os investimentos vão sustentar o crescimento das demandas dos atuais segmentos de atuação (papel e celulose, mineração, siderurgia e óleo e gás) e dos outros que estão surgindo, caso da bioenergia, que ganharão mais força nos próximos anos. A empresa completa, agora em 2025, 40 anos de mercado.
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