
As exportações de mamão do Espírito Santo dispararam 26,3% nos primeiros três meses de 2025, batendo em 5,57 mil toneladas. A comparação é com o mesmo período de 2024, quando foram comercializados 4,41 mil toneladas. A produção vai para o mundo todo, mas União Europeia e Estados Unidos são os grandes compradores do mamão capixaba. Os valores movimentados avançaram ainda mais, 28%, por causa da valorização da fruta nos últimos tempos: de US$ 6,09 milhões (R$ 35,3 milhões) para US$ 7,79 milhões (R$ 45,1 milhões). Os dados estão no Agrostat, ferramenta de estatística do Ministério da Agricultura.
"É um trabalho em conjunto entre o setor público e o privado. Um produz com altíssimo nível tecnológico e o outro monitora os aspectos sanitários dos frutos e lavouras para obter a tão importante certificação internacional", explicou o Superintendente Federal de Agricultura no Espírito Santo, Guilherme Souza. O mercado americano, por exemplo, exige do Brasil uma condição diferenciada de forma a garantir a rastreabilidade dos frutos, considerando sua origem, qualidade, inocuidade e grau de maturação. "Mesmo com as tensões internacionais, as exportações capixabas continuam a crescer para os Estados Unidos. No primeiro trimestre de 2025, o aumento foi 61,2%, em relação ao mesmo ano anterior", assinalou Souza.
O Espírito Santo é o maior produtor de mamão do Brasil, respondendo por 30,92% da produção nacional. Em 2023, a produção superou as 352 mil toneladas, uma safra de R$ 1,1 bi. Os municípios com maior produção são Pinheiros, Linhares, São Mateus, Pedro Canário e Montanha.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.