
A capixaba Agridrones, distribuidora da gigante mundial chinesa DJI, está surfando na revolução dos drones por que passa o agronegócio brasileiro e capixaba. A empresa deve crescer duas vezes e meia, em 2025, chegando a um faturamento de R$ 300 milhões. Importante dizer que a expansão da companhia, em 2023, foi de cinco vezes e a de 2024 foi de três vezes, ou seja, os resultados disparam, em linha com o que está acontecendo com o mercado nacional. Em 2021, quando o Ministério da Agricultura regulamentou o uso, eram 3 mil unidades, hoje, são mais de 35 mil.
"O ganho de eficiência, em qualquer tipo de propriedade, é enorme, por isso o avanço dos drones tem sido tão grande. No caso, por exemplo, de um trabalho de controle de praga, o que antes demorava 16 dias para fazer, agora é entregue em 15 horas", explicou Arthur Fernandes, diretor da Agridrones.
Os equipamentos de voo não tripulados fazem o trabalho de mapeamento de solo, monitoramento de plantio, aplicação de insumos, gestão de irrigação, controle pragas e outras atividades. Tudo com mais velocidade, assertividade e reduzindo gastos com água e herbicidas, por exemplo. Na média, um drone para o agro sai por R$ 150 mil, valor acessível para os padrões do setor. Os aviões, que por causa do alto custo só eram utilizados nas grandes fazendas, estão perdendo espaço nos serviços de proteção contra pragas, aplicação de fertilizantes e semeadura.
"O equipamento serve para todos os tipos de propriedade, pequenas e grandes, e também para aquelas que ficam nas montanhas, caso das que ficam na Região Serrana e no Caparaó do Espírito Santo", explicou Fernandes.
A Agridrones é responsável pela distribuição dos equipamentos da DJI no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e sul da Bahia. A companhia atende a 90 grupos que possuem mais de 200 lojas nos quatro estados.
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