
O agronegócio surfa uma bela onda de inovação em várias áreas. Uma das mais populares é o uso de drones. Eles estão por todo lado mapeando o solo, monitorando o plantio, aplicando insumos, gerindo a irrigação, controlando pragas... Tudo isso com mais assertividade e eficiência do que as ferramentas utilizadas anteriormente. No Espírito Santo, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, a coisa anda mais acelerada que na média nacional. O Estado é o sétimo com o maior número de operadores de drones agrícolas registrados no Sipeagro. São 75 empresas especializadas, dois agricultores e duas cooperativas que operam 163 aeronaves. Cada máquina custa pelo menos R$ 200 mil.
O superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária no Espírito Santo, Guilherme Gomes de Souza, afirma tratar-se de um investimento que virou estratégico para as lavouras. "A utilização de drones representa uma ferramenta estratégica para o avanço da agricultura de precisão e a promoção da sustentabilidade no campo". Ele lembra, entretanto, que é importante estar em dia com a documentação. "É fundamental que o uso esteja respaldado por regulamentações rigorosas, capacitação técnica adequada e planejamento ambiental, para maximizar os benefícios e minimizar os impactos negativos”, afirma o superintendente.
Em 2021, quando o governo federal começou a fazer os registros, foram três operadores autorizados. Só em 2023, foram 33. Em 2025, até meados de maio, já foram 11 em todo o Estado. Em meados de 2024, de acordo com o Sistema de Aeronaves Não-Tripuladas (Sisant), órgão vinculado à Agência Nacional de Aviação Civil, 5.269 drones agrícolas no país, número 375% acima da frota de 1.109 unidades de 2022.
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