
As empresas brasileiras terão um pavilhão exclusivo de exposição na Marmomac Verona, Itália, uma das mais importantes feiras mundiais da indústria de rochas. É a primeira vez que um país terá um pavilhão dedicado. Cerca de 40 companhias ocuparão o espaço durante o evento, que é realizado anualmente no mês de setembro.
O Brasil possui uma das cinco maiores indústrias de rochas para revestimento do mundo. O Espírito Santo é responsável por cerca de 80% do negócio no país, com um faturamento de R$ 15 bilhões e 30 mil postos de trabalho. As empresas do Estado exportam mais de US$ 1 bilhão por ano. Portanto, quanto maior a visibilidade dos produtos brasileiros em uma das maiores feiras do planeta, melhor para a economia capixaba.
"Essa escolha representa uma oportunidade única para dar máxima visibilidade ao Brasil, reunindo todas as realidades do setor em um espaço único, prestigioso e altamente atrativo. A concentração de empresas em um espaço exclusivo reforçará a identidade das empresas brasileiras, facilitando o networking e atraindo o interesse de compradores, arquitetos, designers e operadores especializados do exterior", assinalou Flávia Milaneze, CEO da Milanez & Milaneze, que faz parte da Grupo Veronafiere, responsável pelo evento de Verona. "O objetivo é colocar o visitante dentro do Brasil, além do ambiente, teremos um restaurante brasileiro lá dentro. Além de tudo, o pavilhão fica de frente para a entrada principal da feira, que é a mais importante do mundo para o setor. Vai ser uma valorização enorme para o nosso produto".
Tales Machado, empresário do setor e presidente do Centrorochas (entidade que representa os exportadores), comemorou a novidade. "Depois de o Brasil ser homenageado na Xiamen Stone Fair, realizada na China, em março deste ano, o país também ocupará um papel de protagonismo na Europa, durante a Marmomac 2025. A conquista desse espaço exclusivo, com a reserva integral do Hall 1 para as empresas brasileiras, é um marco inédito e de grande relevância econômica. Isso comprova o reconhecimento internacional da potência brasileira no arranjo produtivo de rochas, bem como da qualidade, diversidade e competitividade dos materiais".
A expectativa do Centrorochas é de que as empresas que fazem parte da entidade e que participarão da feira de Verona fechem US$ 10 milhões (R$ 56 milhões) em negócios durante o evento e US$ 50 milhões (R$ 280 milhões) nos 12 meses seguintes.
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