Os dias de altas temperaturas estão longe do fim no Espírito Santo, apesar da chegada do outono há cerca de duas semanas. A previsão é de que o calor se mantenha no Estado, sem a chegada de frentes frias que consigam alterar o clima. No entanto, ao menos a quinta-feira (7) deve ser com chuvas devido à umidade trazida por ventos costeiros.
A mudança dos ventos deve provocar instabilidade no Espírito Santo, promovendo condições para chuvas em todas as regiões do Estado. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), deve chover em alguns momentos do dia em todas as partes, sendo menos frequente nas regiões Norte e Noroeste.
A quinta-feira não segue uma tendência da semana, que tem sido dominada pelo sol e altas temperaturas. Na quarta (6) e na sexta-feira (8), antes e depois do dia chuvoso, há previsão de precipitação em poucas regiões do Estado.
A tendência informada pelo Incaper é confirmada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Não há previsão de chuvas fortes ou frentes frias com intensidade para o Espírito Santo nos próximos dias. De acordo com a meteorologista Marlene Leal, essa é a previsão do momento, que ainda precisa ser acompanhada ao longo dos dias.
Perguntada sobre frentes frias que podem chegar ao Estado, a especialista afirmou que uma massa de ar pode provocar chuva durante o fim de semana. Mas segundo Marlene Leal, sem previsão de forte intensidade.
A meteorologista ainda confirmou que a quinta-feira deve ser de chuva no Espírito Santo. Como informado pelo Incaper, haverá instabilidade capaz de provocar chuva em algum momento do dia em todas as regiões.
Uma massa de ar quente foi a responsável por evitar possíveis desastres naturais causados por chuva no Espírito Santo até o mês de abril. Em entrevista à reportagem de A Gazeta, a meteorologista do Inmet Marlene Leal explicou que a massa de ar perdeu força desde o dia 15 de março, o que permitiu que os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro fossem afetados pelas chuvas.
As chuvas que causam desastres em estradas com desmoronamento e nas cidades com deslizamentos, como foi em Paraty (RJ), não chegaram ao Estado. E a boa notícia é que não há previsão de grandes volumes de chuva para o Espírito Santo.
"Ficamos um período longo de fevereiro até meados de março com uma massa de ar bloqueando as frentes frias que vieram do Sul. Elas afetavam até São Paulo, chegavam bem próximo do Rio de Janeiro. Lá para o dia 15 de março, notamos que um sistema causaria o desbloqueio do ar. O Espírito Santo ainda não foi atingido porque as frentes têm ficado mais na parte litorânea", explicou.
O outono chegou, mas o calorão não arredou o pé do Espírito Santo. Isso acontece porque o outono, estação que começou no último dia 20, é classificada por ser uma transição. A situação é explicada pela proximidade com o verão. Quanto mais próximo de junho, data do inverno, menos cara de verão o outono deve ter.
Como a reportagem de A Gazeta mostrou antes mesmo do início da estação, o outono é tempo de maior possibilidade para frentes frias. É normal que haja menor volume de chuva que o verão, com temperaturas mais baixas que o início do ano.
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