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Chuva no ES: São José do Calçado decreta situação de emergência

Chuva no ES: São José do Calçado decreta situação de emergência

Nível de rio ficou dois metros acima do normal e alagou diversos pontos da cidade; pelo menos 200 famílias estão desalojadas

Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 17:33

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Errata Correção
30 de dezembro de 2021 às 13:26

Após a publicação desta matéria, a Prefeitura de São José do Calçado alterou o decreto de Estado de Calamidade Pública para Situação de Emergência, seguindo orientação da própria Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec). 
Em nota, a Defesa Civil Estadual explicou que apesar da forte chuva que assolou o município, o evento não configura, legalmente, um Estado de Calamidade Pública, tendo em vista os danos humanos e materiais existentes. Como o processo será encaminhado ao Estado para a devida homologação da situação de anormalidade, e a fim de se ganhar tempo na análise desse processo, foi orientado ao município que revogasse o decreto anterior e publicasse um novo com a referida mudança. O título e o texto da matéria foram alterados.

A Prefeitura de São José do Calçado, no Sul do Espírito Santo, decretou, na tarde desta quarta-feira (29), situação de emergência. A medida foi tomada depois dos prejuízos provocados pela forte chuva que atingiu a cidade na noite de terça-feira (28).

Ruas de São José do Calçado ficam alagadas após chuvas fortes
Ruas de São José do Calçado ficaram destruídas após alagamentos. (Redes Sociais )

A tempestade começou por volta das 21h e durou menos de duas horas. Vários pontos da cidade ficaram totalmente alagados, como ruas, casas e estabelecimentos comerciais. Também houve deslizamento de terra no interior do município. De acordo com a Defesa Civil Municipal, o nível da água do rio ficou aproximadamente dois metros acima do normal. “O que provocou esse volume de água nas ruas foi o encontro de três rios - Calçado, Córrego da Areia e São José - e não deu vazão”, explicou o coordenador Wanderson Silva à reportagem da TV Gazeta Sul.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Assistência Social, 200 famílias estão desalojadas. “Diante disso, a prefeitura decidiu decretar estado de calamidade pública porque compete ao município a preservação do bem-estar da população e das atividades econômicas atingidas, bem como a adoção de medidas para combater situações emergenciais”, comunicou.

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