Publicado em 16 de novembro de 2020 às 16:47
Pela terceira vez fora do segundo turno em uma campanha para prefeito de São Paulo, o deputado Celso Russomanno (Republicanos) reafirmou sua fidelidade ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem eximiu de culpa pelo resultado. Em pronunciamento na sede do Republicanos em São Paulo, ele defendeu a adoção de voto impresso no Brasil e atribuiu sua derrota à falta de verba na campanha. >
"Foi a campanha do tostão contra o milhão", afirmou o candidato derrotado. "A gente tinha poucos recursos. Não deu para fazer muito impulsionamento [nas redes sociais]. Está cada vez mais claro que o impulsionamento tem efeito.">
Questionado sobre as razões para o pouco investimento do partido na campanha, disse que o Republicanos "dividiu [a verba] entre todos os candidatos do Brasil".>
"Decidimos em convenção nacional. Nós não somos um partido de dono", afirmou.>
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Russomanno também atribuiu sua derrota às "fake news" de que teria sido vítima.>
"Essa é uma eleição de dinheiro, fake news. Fomos vítimas de todos os ataques inimagináveis", afirmou o deputado, que evitou atribuir sua derrota à associação de sua imagem à do presidente Bolsonaro.>
"Sou leal, tenho bandeira e lado, e quanto eu tomo [um lado] eu sigo até o final. Toda a minha postura na política eu sempre tive lado e fui fiel e leal", afirmou.>
Após a insistência sobre o papel de Bolsonaro em sua derrota, Russomanno disse que "isso é uma análise que não vou fazer".>
"Não me arrependo de nada do que nós fizemos porque fizemos sabedores dos bônus e ônus. A fidelidade vale mais do que uma eleição", disse. "Cada um faz seu julgamento em relação a isso, vou continuar mantendo minha fidelidade a ele.">
Russomanno disse que ainda não havia conversado com o presidente sobre a derrota, "mas vou conversar com ele com certeza absoluta", disse, ao lado da mulher e do vice, Marcos da Costa.>
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