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PSOL questiona ministros de Bolsonaro sobre intervenção no STF

PSOL questiona ministros de Bolsonaro sobre intervenção no STF

Segundo reportagem da Piauí, em reunião no dia 22 de maio, o presidente chegou a afirmar que queria intervir e mandar tropas para o Supremo

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 15:14

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Presidente Jair Bolsonaro durante encontro com Paulo Skaf, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, e empresários.
Presidente Jair Bolsonaro durante reunião. (Marcos Corrêa/PR)

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados enviou requerimentos de informação aos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos? (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil) questionando sobre a reunião em que o presidente Jair Bolsonaro teria avaliado a possibilidade de intervenção e destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo reportagem da revista Piauí, em reunião no dia 22 de maio no Palácio do Planalto em que os ministros participaram, Bolsonaro chegou a afirmar que queria intervir e mandar tropas para o Supremo porque os magistrados, na sua opinião, estavam passando dos limites em suas decisões e achincalhando sua autoridade.

Os três requerimentos de informação foram protocolados nesta quinta (6) na Câmara dos Deputados.

A bancada do PSOL solicita informações sobre o encontro de 22 de maio, bem como cópias dos e-mails de convocação da reunião, atas, e-mails, registros fotográficos e em vídeo que justifiquem o encontro.

Os parlamentares também questionam se os ministros estiveram presentes ou têm conhecimento de reuniões realizadas entre maio e julho em que tenham sido debatidas "estratégias de intervenção (militar ou não) ou de destituição" de ministros do STF, assim como encontros em que tenham sido debatidos os inquéritos em curso no Supremo.

"Em todas as respostas, anexar notas técnicas, pareceres, memorandos, atas de reuniões, e-mails, despachos e qualquer outro documento relacionado ao tema que justifique as respostas", diz o requerimento.

Uma vez notificados, os ministros têm um prazo de 30 dias para responder.

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