Publicado em 27 de novembro de 2025 às 13:47
A Polícia Civil de São Paulo identificou dois homens suspeitos de participação na morte do cabeleireiro José Roberto Silveira, 59, encontrado amarrado e com sinais de violência em casa, no Alto de Pinheiros, na zona oeste, no último sábado (22). Os suspeitos foram gravados por câmeras de monitoramento saindo da casa.>
De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), a Divisão de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga o caso, pediu à Justiça a prisão dos dois suspeitos, que estão foragidos. A polícia faz buscas para localizá-los.>
Na tarde de quarta-feira (26), um homem foi conduzido até o 72° Distrito Policial (Vila Penteado) por suspeita de envolvimento no crime. Na unidade policial, ele apresentou informações desconexas e, após ser ouvido, foi liberado, conforme a pasta da segurança.>
O cabeleireiro José Roberto Silveira, 59, foi encontrado morto, na tarde de sábado na casa em que morava com a mãe. Câmeras de monitoramento da rua mostraram quando o cabeleireiro saiu com o carro da garagem de casa, na rua Pio XI, à 1h39 do sábado. Ele retornou às 2h13. As mesmas câmeras registraram quando dois homens deixaram a casa de Silveira a pé, às 5h53. O corpo só foi encontrado à tarde, após a mãe dele, de 98 anos, acionar uma sobrinha. A idosa, que mora no imóvel e tem limitações para se locomover, estranhou quando Silveira não apareceu para cuidar dela e não atendeu as ligações.>
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A sobrinha foi ao local, e um amigo da vítima, que fornecia produtos usados no salão de cabeleireiro, também estava lá. Com ajuda de vizinhos, os dois conseguiram entrar no imóvel e deram comida para a idosa. O amigo resolveu olhar o quarto de Silveira e o encontrou morto.>
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública do estado), o cabeleireiro estava nu, com punhos e joelhos amarrados por fios, meias na boca e sinais de asfixia. Havia marcas de sangue no colchão, em travesseiros e na parede. Uma faca, sem sinais de sangue foi encontrada no banheiro. O caso foi registrado como homicídio no 14º DP de Pinheiros e foi solicitado assessoramento ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O imóvel, onde também funcionava o salão de Silveira, passou por perícia.>
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