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PF prende no AM terceiro suspeito de assassinato de Bruno e Dom

PF prende no AM terceiro suspeito de assassinato de Bruno e Dom

Jefferson da Silva Lima, que tem o apelido de Pelado da Dinha, é o terceiro investigado preso no caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57.

Publicado em 18 de junho de 2022 às 11:49

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Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado (18) mais um suspeito de ter participado do assassinato do indigenista Bruno Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57.

Jefferson da Silva Lima, que tem o apelido de Pelado da Dinha, é o terceiro investigado preso no caso.

Segundo a PF, Jefferson se encontrava foragido e se entregou na Delegacia de Polícia de Atalaia do Norte. Ele será interrogado e encaminhado para audiência de custódia.

Dois homens estão detidos pela morte de Bruno e Dom: Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, e o irmão dele, Oseney de Oliveira, o Dos Santos.

O jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian (à esquerda), e o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira (à direita).
O jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian (à esquerda), e o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira (à direita). (Daniel Marenco/Agência O Globo e @domphillips no Twitter)

Pelado prestou depoimento na terça (14) e confessou ter participado da morte do indigenista e do jornalista, de acordo com a polícia. Na quarta-feira (15), ele levou os investigadores ao local do crime. Dois corpos foram localizados na região. A perícia concluiu nesta sexta que um deles é de Dom.

A Folha apurou que Pelado mudou sua versão dos fatos. Em um primeiro momento, ele apontou duas pessoas como autoras do assassinato e disse ter participado da ocultação dos cadáveres. Agora, afirma que ele também realizou os disparos contra Bruno e Dom.

Nesse segundo depoimento, Pelado afirmou ter se juntado com Jefferson, com quem seguiu o barco da dupla e deu tiros de espingarda.

A polícia ainda apura a motivação do crime. Como mostrou a Folha, investigadores que atuam no caso têm afirmado reservadamente que as evidências e provas até o momento reforçam a hipótese de que as atividades ilegais de pesca e a caça na região são o pano de fundo do caso.

"As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito", afirmou a PF em nota.

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A perícia ainda aguarda o material genético de Bruno para poder confirmar se os remanescentes humanos encontrados são dele.

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