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Parlamentares devem criar grupo para estudar adiamento das eleições

Parlamentares devem criar grupo para estudar adiamento das eleições

Apesar da resistência de políticos em se tratar do tema no início da crise, o prolongamento da pandemia levou a uma mudança de postura

Publicado em 19 de maio de 2020 às 07:43

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Rodrigo Maia durante sessão que adiou votação do projeto
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia afirmou que irá criar um grupo de trabalho para estudar a mudança de calendário das eleições. (Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

Com o avanço da pandemia da Covid-19 no BrasilCâmara Senado devem tentar adiar o calendário das eleições municipais deste ano, marcadas para outubro deste ano.

Apesar da resistência de políticos em se tratar do tema no início da crise, o prolongamento da pandemia levou a uma mudança de postura. Em reunião com líderes da Câmara nesta segunda-feira (18), o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que irá criar um grupo de trabalho, com deputados e senadores, para estudar a mudança de calendário.

"Câmara e Senado devem criar grupo para estudar adiamento de eleições", afirmou o líder do Cidadania, Arnaldo Jardim (SP). Segundo ele, tudo indicada que o calendário terá problemas, porque além das datas das votações, partidos e candidatos precisam cumprir exigências e eventos antes de outubro. "Não vamos prorrogar mandatos. A ideia é jogar data para frente. Maia vai conversar com o ministro Luís Roberto Barroso", disse Jardim. Barroso assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira (25).

Uma das propostas que já circula entre os parlamentares é adiar o primeiro turno para o dia 15 de novembro e deixar o segundo turno para o início de dezembro. "Devemos criar o grupo de trabalho, nada foi decidido ainda", afirmou o líder do PSB, Alessandro Molon (RJ).

Em março, Maia não admitia ainda debater esse adiamento. "A discussão de adiar as eleições é uma discussão completamente equivocada. Nestes próximos meses, o nosso foco deve e será, certamente, do Poder Executivo, do Parlamento e do Judiciário, o enfrentamento a essa crise, com os Três Poderes trabalhando de forma unida", declarou o deputado na época.

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