> >
Novo presidente do TSE defende adiamento de eleições pelo prazo mínimo

Novo presidente do TSE defende adiamento de eleições pelo prazo mínimo

Ministro Barroso, eleito nesta quinta-feira (16), descartou unificar o pleito municipal com o de 2022

Publicado em 16 de abril de 2020 às 15:48

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

Eleito novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso defendeu nesta quinta-feira (16) que, se for necessário adiar as eleições 2020 por causa da pandemia de coronavírus, que elas aconteçam no menor período possível. Ele descartou levar as disputas municipais para 2022.

Ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso
Ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso vai assumir a presidência do TSE no final de maio. (CARLOS ALVES MOURA/STF)

Barroso disse que as eleições são vitais para a democracia e que estará em articulação com o Congresso Nacional sobre as possíveis mudanças no calendário eleitoral. "Ainda é cedo para termos uma definição se a pandemia vai impor um adiamento da eleição, mas é uma possibilidade", afirmou na primeira sessão por videoconferência do TSE.

"Se não tivermos condições de segurança, teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo. Vamos nos empenhar para evitar qualquer tipo de prorrogação na medida do possível."

Barroso foi eleito por voto eletrônico. O placar foi de seis votos contra um para o ministro Edson Fachin, que ocupará a vice-presidência do tribunal. Cada membro do TSE recebeu em casa uma urna eletrônica e uma cabine de votação - na tradição do tribunal, esta escolha normalmente é feita em sessão presencial no plenário.

"O Brasil precisa encontrar denominadores comuns, viver certa pacificação, diminuir intolerâncias e suprimir qualquer questão relacionada a ódio", disse Barroso. "Virá um período muito difícil. A pandemia do coronavírus tem representado uma crise sanitária, econômica e humanitária. É um momento que exacerba nossos sentimentos de solidariedade e dever de integridade."

Despedindo-se da presidência do TSE, a ministra Rosa Weber destacou que encontros presenciais são insubstituíveis. Durante a sessão virtual, ela foi elogiada pelos colegas pela condução do TSE ao longo dos últimos anos.

"Os encontros presenciais são uma bênção, talvez só agora estamos a descobri-lo ou, se não, a dar-lhes o devido valor. Nada substitui o calor humano, mas seguindo as orientações de isolamento social das autoridades de saúde, essas sessões por videoconferência são alternativa possível às sessões presenciais nesse momento."

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais