Publicado em 10 de novembro de 2020 às 16:02
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou nesta terça-feira (10), que não há compromisso com um prazo para o Brasil autorizar uma vacina contra a Covid-19. A declaração foi dada em coletiva de imprensa após a agência suspender os testes de um imunizante produzido pelo Instituto Butantã, em São Paulo, em parceria com um laboratório chinês. >
"Não temos compromisso com prazo", declarou Mendes durante coletiva de imprensa. "Interrupção é natural durante o desenvolvimento clínico de qualquer produto de vacina." A Anvisa justificou a decisão apontando uma suposta falta de detalhamentos nas informações enviadas pelo Instituto Butantã. A agência decidiu suspender os testes por tempo indeterminado por conta de um "evento adverso grave não esperado".>
O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, rebateu informações dadas mais cedo pelo Butantã e declarou que a agência não é "parceira" de nenhum desenvolvedor da vacina e age tecnicamente. O instituto paulista disse esperar uma liberação da Anvisa para seguir com os testes até quarta-feira (11)>
"Por que o motivo de correria? A ansiedade parece ser maior do que fornecer uma resposta", declarou Antonio Barra Torres na mesma coletiva. O presidente da agência citou casos anteriores envolvendo outras vacinas afirmando que, quando há necessidade de esclarecer informações, os testes são interrompidos.>
>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta