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CPMI recua após incluir Gazeta do Povo como canal de fake news

CPMI recua após incluir Gazeta do Povo como canal de fake news

O tradicional jornal paranaense havia sido mencionado, ao lado de outros 47 veículos, em uma versão inicial do relatório, tornada pública na última  terça-feira (2)

Publicado em 5 de junho de 2020 às 11:29

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Deputada federal Lídice da Mata (PSB - BA)
Deputada federal Lídice da Mata (PSB - BA) durante sessão virtual do plenário da Câmara. Ela é a relatora da CPMI das Fake News. (Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) das Fake News reconheceu como equivocada a inclusão do jornal paranaense Gazeta do Povo em uma relação de sites que divulgam notícias falsas.

A CPMI divulgou, na noite desta quinta-feira (4), uma nota técnica em que afirma não existir uma metodologia comprovada para classificar um veículo como canal de notícias falsas.

“Estamos cientes de que não existe uma metodologia cientificamente comprovada, que possa ser aceita como suficiente para classificar um ou mais canais de informação como de 'fake news', e por isso propomos tão somente um mecanismo que possa indicar, com um algum grau de confiabilidade, canais nos quais pode não ser recomendável a veiculação de publicidade oficial, devido à existência de indícios de comportamento desinformativo”, informou a nota.

O site do jornal Gazeta do Povo publicou, também nesta quinta, a retratação feita pelo consultores legislativos Cristiano Aguiar Lopes e Daniel Chamorro Petersen.

"Concluímos que a inclusão do jornal Gazeta do Povo na categoria 'canais com comportamento desinformativo' foi equivocada. Nos retratamos, portanto, de ter atribuído essa classificação no anexo da informação e promoveremos a sua retirada", diz o documento.

A Gazeta do Povo havia sido mencionada, ao lado de outros 47 veículos, em uma versão inicial do relatório, tornada pública na terça-feira (2).

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Com informações da Gazeta do Povo e da Folha de São Paulo

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