Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 17:32
Brincadeiras como o "desafio da rasteira" - onde dois colegas derrubam um terceiro após o mesmo pular, e "roleta humana", em que dois colegas giram um terceiro no ar como uma cambalhota, tomaram as redes sociais nos últimos dias. Vídeos feitos principalmente por estudantes mostram quedas sérias, que podem causar lesões graves, como A GAZETA alertou anteriormente. Em novembro de 2019, uma garota de 16 anos morreu após participar dessa brincadeira, na escola onde estudava, na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte. >
Emanuela Medeiros brincava de "roleta humana" quando caiu e bateu a cabeça no chão. Ela sofreu traumatismo craniano, foi socorrida pela direção do colégio e levada ao hospital, mas não resistiu e veio a falecer, segundo informações do site G1 na época. >
De acordo com a prima da vítima, a estudante participava de uma brincadeira com outras duas pessoas que a seguraram e tentaram girá-la, como uma espécie de cambalhota. Durante o giro, ela caiu e bateu a cabeça no chão.>
O neurologista Leonardo Maciel faz o alerta a pais e jovens: "Qualquer pancada na cabeça, principalmente após uma queda na qual a pessoa não consegue se proteger com os braços ou o próprio corpo - ou seja, minimizar um dos principais fatores de trauma intracraniano - a velocidade do trauma pode causar mais danos do que um simples 'galo', aquele hematoma subcutâneo sob a pele", observa ele.>
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