Publicado em 30 de junho de 2020 às 19:05
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ordenou que o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) fizesse uma verdadeira devassa na vida pública de todos os candidatos a ocupar o cargo de ministro da Educação. O ministro recém-nomeado, Carlos Decotelli, deixou o MEC depois de revelações de falsidade em seu currículo antecipadas pelo jornal Folha de S.Paulo. >
Entre os cotados estão Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, Antonio Freitas, pré-reitor da FGV, Ilona Becskeházy e Sérgio Sant'Anna, ex-assessor do MEC.>
Bolsonaro ficou irritado com ?as surpresas que teve em torno do currículo de Carlos Decotelli, que afirmava ter doutorado, pós-doutorado e acabou sendo acusado até mesmo de plágio em uma dissertação de mestrado.>
O primeiro constrangimento de Bolsonaro foi causado pela revelação da Folha de S.Paulo de que Decotelli não era doutor pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina.>
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Na sexta, em uma entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo, o reitor da instituição, Franco Bartolacci, afirmou: "Ele [Decotelli] cursou o doutorado, mas não finalizou, portanto não completou os requisitos exigidos para obter a titulação de doutor na Universidade Nacional de Rosário".>
O MEC tentou desmentir o reitor, divulgando um certificado de que o então ministro tinha cursado as disciplinas do doutorado na Faculdade de Ciências Econômicas e Estatística da instituição.>
O reitor reafirmou então à Folha de S.Paulo que ele de fato fez o curso, mas que sua tese tinha sido reprovada. Por isso, Decotelli, de fato, não era doutor.>
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