O Jornalismo, enquanto atividade profissional, foi homenageado pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) com o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2020. Tradicionalmente, a premiação é entregue a pessoas ou instituições que se destacam no campo da defesa da liberdade de imprensa. Dessa vez, no entanto, a associação optou por conceder o prêmio ao próprio Jornalismo pela "defesa da democracia, das liberdades, da verdade e da pluralidade de pensamento".
De acordo com a entidade, foram considerados o contexto de pandemia, que atingiu o exercício da profissão, e o "esforço do jornalismo de qualidade que enfrenta um ambiente em que se cultiva a desinformação como instrumento de política e crescem os ataques, físicos ou virtuais, aos profissionais da imprensa."
As condições adversas da pandemia atingiram em cheio o exercício diário do jornalismo, assim como atingiram tantas outras atividades. Mesmo trabalhando em casa, longe do ambiente rico das redações, editores e repórteres prosseguiram cumprindo sua missão. Todo o restante da indústria também se adaptou e levou as informações à sociedade, no impresso e no digital", pontua o presidente da ANJ, Marcelo Rech.
O Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa é entregue há 12 anos para profissionais e instituições que atuam na defesa da liberdade de imprensa ou que têm atividades profissionais que demonstram a importância dela. O último homenageado, em 2019, foi o ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Celso de Mello.
Entre as instituições que já ganharam o mérito nas últimas edições estão a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Diario Clarín (Argentina), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Mundial de Editores de Notícias (WAN-IFRA).
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