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ANJ, Fenaj e sindicatos de jornalistas repudiam ataques golpistas em Brasília

ANJ, Fenaj e sindicatos de jornalistas repudiam ataques golpistas em Brasília

Entidades também condenaram agressões a jornalistas no exercício de suas funções e exigiram uma posição firme das forças de segurança contra os atentados à democracia

Publicado em 8 de janeiro de 2023 às 19:33

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Bolsonaristas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto
Bolsonaristas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em nome dos sindicatos profissionais associados, repudiaram os ataques à democracia cometidos por bolsonaristas radicais na tarde deste domingo (8), em Brasília. Vândalos invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto e depredaram as sedes dos Três Poderes. 

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) afirmou, em nota, que condena da forma mais veemente os crimes contra a democracia que se desenrolam em Brasília.

"A liberdade de imprensa é inerente ao Estado democrático de direito, que não pode tolerar ou conviver com a baderna e o vandalismo", diz o texto. 

Na declaração, a ANJ condenou ainda os ataques a jornalistas que fazem a cobertura das invasões em Brasília e exigiu uma posição firme das forças de segurança contra as agressões e os atentados à liberdade de imprensa e à democracia.

Em carta aberta em suas redes sociais, a Fenaj chamou de lamentáveis os ataques à democracia brasileira, promovidos por bolsonaristas que não aceitam o resultado das eleições. "O Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos, depredados e saqueados por terroristas a serviço de uma força política fascista, que tem como principal líder o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)", escreveu a entidade. 

A federação e os 31 sindicatos de jornalistas condenou golpistas que insistem em "desafiar a Constituição, mantendo acampamentos em frente a quartéis do Exército, promovendo ações terroristas em Brasília e pedindo intervenção militar". 

"É inadmissível a omissão do governo do Distrito Federal, bem como a leniência de parte das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal diante da escalada anticonstitucional do bolsonarismo. Em qualquer país moderno e democrático, atitudes como as que temos visto no Brasil seriam severamente reprimidas e punidas, em defesa do bem maior e coletivo.

A entidade também reforçou os recorrentes ataques a jornalistas brasileiros, no exercício de seu trabalho, "vítimas de intimidações e agressões por membros e apoiadores desse grupo político violento e antidemocrático. São centenas os casos registrados nos últimos anos, quase uma dezena apenas na primeira semana desse ano", diz a nota. 

"Exigimos apuração e rigorosa punição dos responsáveis por este grave atentado à democracia brasileira, incluindo financiadores e realizadores. Alertamos, ainda, para a necessidade de as forças de segurança combaterem o cerceamento ao trabalho dos jornalistas, vítimas recorrentes da onda de violência das hordas bolsonaristas", conclui a Fenaj. 

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