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'Alimentar o caos é o único plano do presidente', afirma Witzel

'Alimentar o caos é o único plano do presidente', afirma Witzel

Brasil ultrapassou 7 mil mortes por Covid-19. Bolsonaro cumprimentou apoiadores em ato contra o Congresso e o STF e não repudiou agressões contra jornalistas

Publicado em 3 de maio de 2020 às 19:32

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), criticou mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) via redes sociais ao afirmar que ele diz pregar a democracia, mas fica em silêncio diante das agressões sofridas por jornalistas em manifestação da qual participou neste domingo (3).

Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel
Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. (Eliane Carvalho/Governo do RJ)

"Alimentar o caos é o único plano de governo do presidente", afirmou Witzel em postagem no Twitter, logo após replicar reportagem que relata que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agrediram com chutes, murros e empurrões a equipe de profissionais do jornal que acompanha uma manifestação pró-governo realizada em Brasília.

O fotógrafo Dida Sampaio registrava imagens do presidente em frente a rampa do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, numa área restrita para a imprensa quando foi agredido.

Mais cedo, o governador fluminense afirmou que enquanto o ponto básico de atenção no mundo inteiro é manter o isolamento social, o presidente do Brasil segue em caminho contrário, "mandando as pessoas para o corredor da morte". Witzel questionou: "Até quando o presidente vai tratar a covid-19 como um resfriadinho?".

O governador do Rio é um dos principais atores da guerra política instaurada entre o presidente e governadores em meio à pandemia do novo coronavírus. Em artigo publicado ontem no jornal O Globo, Witzel pediu que o mandatário pare de incendiar o Brasil e assuma sua responsabilidade em ajudar os Estados no enfrentamento da pandemia do coronavírus.

"(O presidente) não consegue ter conosco (os Estados) uma relação institucional. Quer jogar nas nossas costas a culpa de tudo. Não vai ser assim, presidente. Assuma sua responsabilidade. Ou sua irresponsabilidade", escreveu.

Na semana passada Bolsonaro voltou a dizer que não se responsabiliza pelas mortes pela covid-19 e que "a conta" deve ser direcionada aos governadores e prefeitos que adotaram medidas de restrição.

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