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É fundador do NaCapital Escritórios e Coworking

Escritórios flexíveis são o futuro no pós-pandemia

O coworking favorece a transição do modelo tradicional para um sistema de trabalho mais flexível, aliando o serviço presencial e o remoto

  • Erik Lorenzon É fundador do NaCapital Escritórios e Coworking
Publicado em 26/08/2021 às 13h53
Entre os segmentos pesquisados no Recall de Marcas 2021 está o de operadora de telefonia/internet.
Profissional precisa de uma estrutura adequada para trabalhar em qualquer situação. Crédito: Vadym Drobot/Freepik

O avanço do processo de imunização, bem como a redução do número de pessoas internadas nas UTIs, tem contribuído para manter a maioria das cidades em risco baixo, favorecendo a retomada das atividades econômicas. Neste cenário, a flexibilidade e resiliência são a ordem do momento.

Os espaços de coworking estão alinhados ao momento pós-pandemia e ganham força para retomar o crescimento observado antes da Covid: quando o segmento aumentou seis vezes entre 2015 para 2019, segundo o Censo Coworking Brasil.

Isso acontece porque antes da pandemia, segundo pesquisa da Capterra, 55% das empresas brasileiras não adotavam nenhum tipo de trabalho remoto e, com as medidas restritivas, 49% dos profissionais alocados em home office utilizavam seus próprios equipamentos.

Se por um lado gestores tiveram o desafio de migrar a operação para o remoto e, de outro lado, o profissional precisava de uma estrutura adequada para trabalhar. A alternativa para solucionar essa equação são os espaços compartilhados. O coworking certamente é democrático, basta observar a diversidade de empresas e negócios que aderem ao serviço, que vão desde pequenos empreendedores e freelancers; empresas de médio e grande porte; startups, entre outros.

O modelo, caracterizado por vários negócios funcionando no mesmo ambiente, é a bola da vez, pois atende a uma necessidade básica atual: redução de custos. O mercado de escritórios flexíveis permite fugir das burocracias de um ambiente corporativo tradicional como a manutenção e operação do local, impostos prediais, lidar com operadoras de internet e telefone.

Porém, mais do que isso, o coworking favorece a transição do modelo tradicional para um sistema de trabalho mais flexível, aliando o serviço presencial e o remoto, que durante a pandemia abalou as estruturas de muitas empresas e mostrou a necessidade do negócio seguir funcionando de qualquer lugar – imperativo em tempos globalizados de descentralização e ruptura de padrões.

Para obter sucesso nesse novo normal corporativo, é preciso que a comunicação funcione bem, garantindo um espírito coeso, produtividade e segurança para os profissionais. Além disso, vale destacar que o mapeamento adequado de processos favorece a comunicação e a compreensão da função de cada um e suas responsabilidades na operação, favorecendo o senso de pertencimento e contribuindo para a produtividade.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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