Envolvidos em possível esquema de corrupção são alvo de operação no ES
Um agente público foi afastado e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante as operações Chess e Eagle, realizada na manhã desta terça-feira (28) contra alvos envolvidos em um possível esquema de delitos de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa no Espírito Santo. Ainda não há informações sobre as identidades dos alvos da ação.
Os mandados foram expedidos pelos juízos da 1ª Vara Criminal de Vila Velha e da 6ª Vara Criminal de Vitória, atendendo requerimentos do MPES contra cinco pessoas suspeita de envolvimentos com o esquema. A operação foi deflagrada simultaneamente em Vitória, Vila Velha e Colatina, e os mandados foram cumpridos nas residências dos investigados e na dependência de um órgão público.
A ação foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Ao todo, sete membros do MPES coordenam os trabalhos, auxiliados por 14 agentes do Gaeco.
O que diz a Secretaria da Fazenda
A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informou que vem colaborando com o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) desde o início das operações Chess e Eagle, deflagradas nesta terça-feira (28).
Como resultado das investigações, iniciadas em 2022 e 2023 com o apoio da Gerência de Inteligência Fiscal da Sefaz, três servidores que atuam em uma agência regional da Receita Estadual foram alvos de mandados de busca e apreensão, tanto em suas residências como no local de trabalho.
Um dos servidores teve o afastamento funcional determinado pela Justiça. Quanto aos outros dois agentes públicos, a Sefaz aguarda o avanço das investigações, que correm em sigilo, e tomará todas as providências para que sejam cumpridas as decisões judiciais que venham a ser tomadas.
A Sefaz reitera sua postura de prezar sempre pelas melhores práticas de transparência e governança e reafirma que não coaduna com qualquer prática ilícita. Afirma, ainda, que servidores envolvidos em irregularidades serão submetidos ao devido processo de investigação e punidos com todo o rigor da lei.