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Publicado em 1 de setembro de 2025 às 11:08
Uma das principais formas de pagamento no Brasil, o Pix tem uma ferramenta de segurança ainda mais poderosa: a biometria. Lançado e aprovado pelo Banco Central do Brasil (BC) em fevereiro como parte da agenda de Open Finance, o Pix Biométrico deve garantir ainda mais segurança e rapidez aos usuários na hora de pagar contas ou fazer transferências.>
Essa experiência de pagamento de nova geração faz parte da Jornada Sem Redirecionamento (JSR), que elimina a necessidade de alternar entre aplicativos durante as compras, utilizando autenticação facial ou impressão digital para confirmar as transações.>
Desde o anúncio do Banco Central, a ferramenta se tornou obrigatória para todas as instituições detentoras de conta participantes do Pix, entre elas: C6 Bank, PicPay, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Santander, Nubank e Inter.>
Entre empresas de maquininhas de cartão que já oferecem a modalidade estão, por exemplo, Cielo, Getnet (do Santander), Rede (do Itaú), Mercado Pago, Stone, SumUp e Fiserv.>
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Com o Pix Biométrico, vem também a promessa de diminuir o número de etapas até a conclusão do pagamento. Toda transação é concluída com uma simples leitura do rosto ou da impressão digital. A experiência é semelhante à do Apple Pay ou do Google Wallet, mas com uma diferença fundamental: não há redirecionamento. Os usuários simplesmente escaneiam o rosto ou impressão digital e pagam, tudo na mesma interface.>
Segundo César Garcia, CEO da OneKey Payments, a nova modalidade tem o potencial de superar as outras formas de pagamentos via Pix: “Estamos falando de um clique para escanear seu rosto ou impressão digital, sem abrir seu aplicativo bancário ou copiar códigos. Isso reduz o processo de pagamento de 2 minutos para menos de 10 segundos, aumenta a conversão e elimina o atrito para os usuários que querem aproveitar a experiência, e não preencher formulários", afirmou.>
A pesquisa “Disruptive Payments”, da OneKey Payments, lançada recentemente, mostra que 63% dos consumidores latino-americanos abandonaram compras porque lhes foi solicitado que inserissem muitos dados pessoais. Enquanto isso, mais de dois terços (68%) desistiram quando foram redirecionados para uma segunda tela para validar o pagamento. >
O Pix Biométrico elimina os redirecionamentos ao vincular os dados biométricos diretamente à conta bancária do usuário, permitindo que os pagamentos sejam confirmados instantaneamente em uma única interface. Como resultado, as taxas de conversão podem chegar a 90%, em comparação com apenas 38% com os fluxos tradicionais de QR code.>
Além da velocidade, a segurança também é um tópico fundamental dessa forma de pagamento. Em 2024, mais da metade dos brasileiros relatou ter sido vítima de golpes financeiros. Quase 50% desses casos envolveram fraude de cartão de crédito, enquanto os códigos QR Pix fraudulentos foram responsáveis por um terço.>
Esse é um dos principais motivos pelos quais o Pix Biométrico oferece uma alternativa mais segura. Em vez de depender de informações estáticas, como números de cartão ou chaves Pix, ele utiliza autenticação biométrica. >
O mais importante é que as informações biométricas nunca são compartilhadas como dados brutos ou imagens. Em vez disso, são criptografadas e processadas com segurança usando protocolos avançados que protegem a privacidade do usuário e impedem a entrada de fraudadores.>
Na prática, isso significa que o Pix Biométrico aprimora a segurança dos métodos mais antigos. Sem cópia, sem falsificação, sem códigos de interceptação. Apenas uma digitalização de rosto ou impressão digital, verificada instantaneamente e protegida de ponta a ponta.>
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