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Como reaproveitar as sobras da ceia de Natal para fazer novas refeições

Como reaproveitar as sobras da ceia de Natal para fazer novas refeições

Segundo nutricionista, as sobras da ceia de Natal podem ser utilizadas para dar origem a receitas secundárias, como risotos, massas e sobremesas

Publicado em 25 de dezembro de 2025 às 08:00

Ceia de Natal
As sobras de carne podem ser desfiadas e utilizadas para fazer as típicas farofas, recheios de tortas salgadas e arroz temperado Crédito: Shutterstock/ New Africa

A ceia de Natal é um momento de confraternização marcado pela fartura de pratos deliciosos. No entanto, por trás da mesa abundante, reside a necessidade de cuidados especiais com a preparação e o armazenamento dos alimentos, desde a escolha dos ingredientes até o reaproveitamento das sobras. A garantia da segurança alimentar é crucial para que as celebrações não se transformem em problemas de saúde, como intoxicação alimentar, que pode ser causada por bactérias que proliferam em produtos mal manipulados.

A nutricionista Rhaielly Feregetti, do Unesc, explica sobre o primeiro passo para aproveitar as sobras da ceia. “Antes de mais nada, é importante garantir que as preparações não fiquem por um longo período expostas em temperatura ambiente. Ao final da refeição, já armazene as mais perecíveis no refrigerador ou no freezer se a intenção não for consumir esse alimento nos próximos três dias. O fracionamento em pequenas quantidades também ajuda a resfriar o alimento mais rapidamente e, depois, facilita o processo de aquecimento para ser novamente consumido. Lembrando que alimentos cozidos não devem ser guardados junto com alimentos crus”.

A nutricionista acrescenta que é importante sempre analisar as características sensoriais desses alimentos, como cheiro, coloração e sabor. “Ao consumi-los, aqueça a uma temperatura mínima de 70°C”, alerta.

Segundo ela, as sobras podem ser utilizadas para dar origem a receitas secundárias, como risotos, massas e sobremesas. “As sobras de carne podem ser desfiadas e utilizadas para fazer as típicas farofas, recheios de tortas salgadas, arroz temperado, além de incrementar sopas e caldos, ou até mesmo serem usadas em sanduíches”, sugere.

Em relação às frutas que muitas vezes são expostas para enfeitar a mesa podem virar geleias e compotas ou serem picadas para compor uma salada fresca no almoço do dia seguinte. “É importante temperar com um ácido, como limão ou vinagre, para evitar que as frutas escureçam”, destaca.

Os vegetais, se estiverem cozidos, podem ser adicionados ao arroz temperado, omeletes, tortas salgadas - como as simples de liquidificador - ou usados em uma salada quente.

Outra dica que a nutricionista dá é sobre o arroz natalino. “Ele pode virar um delicioso bolinho de arroz ou até mesmo o famoso mexido, juntamente com as carnes. Os embutidos que sobraram da tábua de frios podem ser picados e utilizados em omeletes e tortas. Os pães em geral e as rabanadas são comumente usados em pudins e torradas. Caso tenha sobrado algum molho de carne ou creme, sugiro acrescentá-lo a uma macarronada ou a massas em geral”, destaca.

No geral, alimentos prontos e armazenados no refrigerador devem ser consumidos em um prazo máximo de três dias, sendo frutas, legumes e molhos mais sensíveis e recomendados para consumo em até dois dias. Já os alimentos congelados devem ser consumidos preferencialmente dentro de 30 dias. “Os prazos de armazenamento são estimados, por isso é fundamental estar atento às mudanças de coloração, cheiro, textura e, se houver presença de mofo, descartar o alimento em sua totalidade”, alerta.

No caso de sobremesas e frutas, a nutricionista diz que, na geladeira, as sobremesas podem durar de dois a três dias. “Não é recomendado congelar tortas com recheios cremosos, mousses, pudins, pavês e sobremesas que levam chantilly, pois acabam perdendo a textura. Bolos recheados, desde que bem embalados, podem permanecer congelados por até dois meses”, acrescenta Rhaielly Fereguetti.

Já as frutas não cortadas, segundo a especialista, duram, em média, cinco dias na geladeira. “Maçã, pêra, goiaba verde e uvas conseguem estender um pouco mais esse prazo. Porém, há frutas de durabilidade limitada, como o morango, que dura em média dois dias”, conclui.

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