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Raspar a cabeça é a 'trend' da quarentena

Raspar a cabeça é a 'trend' da quarentena

‘Quarenteners’ famosos e anônimos aderiram à tendência que tem feito sucesso durante o período de isolamento

Publicado em 4 de maio de 2020 às 18:04

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Bruno Gagliasso e o amigo Danillo Vieira rasparam o cabelo um do outro.
Bruno Gagliasso e o amigo Danillo Bandeira rasparam o cabelo um do outro em casa. (Reprodução Instagram)

A recomendação é não sair de casa, os dias de quarentena vão passando e todo mundo vai aproveitando o tempo como quer e como pode, seja investindo em novos hobbies ou arrumando a casa como nunca antes. Alguns fazem exercícios, uma galera assiste lives, filmes e séries, outras brincam com maquiagens e uma turma enorme… raspa a cabeça.  Oi? Por que não?

Tem muita gente aproveitando o isolamento pra mudar o visual como sempre quis mas nunca teve coragem. Assim, existem vários motivos que estão levando as pessoas a usarem a maquininha. Desde o fato de estarem entediadas ao  pensamento: “se der errado ninguém vai ver mesmo”. E ainda tem questões de autoconhecimento.

Vários famosos entraram na onda. A atriz Tallulah Willis, filha caçula dos atores norte-americanos Demi Moore e Bruce Wiliis, publicou um vídeo em que o pai aparece passando a máquina em seu cabelo.

O sertanejo Lucas Lucco colocou uma música, ligou a câmera e raspou a cabeça na companhia dos fãs em seus stories. Bruno Gagliasso também apareceu em seu perfil mostrando que ele e seu amigo Danillo Bandeira haviam raspado o cabelo um do outro.

“Raspei sem medo de ser feliz”

Ariane aproveitou a quarentena pra realizar um desejo de muito tempo.
Ariane aproveitou a quarentena pra realizar um desejo de muito tempo. (Arquivo pessoal)

Ariane Lacerda é universitária e conta que já havia pensado em raspar a cabeça antes, mas era uma ideia que ela ainda estava amadurecendo. “Eu tinha medo de raspar e me arrepender por alguns motivos, incluindo uma certa padronização que meu curso “impõe” (mesmo que indiretamente), medo do que os outros falariam e medo de que eu não me identificasse com a nova Ariane ou, simplesmente, me achasse feia ou  menos feminina”, explica ela.

O isolamento deu um “empurrãozinho” para que Ariane mudasse o visual porque, para ela, a maioria dos motivos que a impediam de aderir à maquininha seriam anulados “Sem a faculdade, sem os rolês e o medo dos julgamentos ficaria mais fácil. Além disso, teria um período para me acostumar com a nova Ariane. Conclusão: raspei sem medo de ser feliz!”, conta.

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“Apesar de me sentir mais livre de uma maneira geral (acho que também por ter tomado essa atitude) e achar que combinou comigo, ainda estou na fase de adaptação. Estou começando a me acostumar com o fato de praticamente não ter cabelo e reafirmando para mim mesma que a minha feminilidade não tem nada a ver com ele”, conclui.

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