> >
Na quarentena: aplicativo volta a bombar ao fazer mudança de gênero

Na quarentena: aplicativo volta a bombar ao fazer mudança de gênero

O Face App, que já foi usado para envelhecer o rosto, voltou a ser febre. Famosos e anônimos entraram na brincadeira para saber como seriam se fossem de outro gênero. Mas um alerta, o aplicativo pode ameaçar a privacidade

Publicado em 18 de junho de 2020 às 09:01

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Ana Maria Braga se achou parecida com o filho
Ana Maria Braga se achou parecida com o filho. (Reprodução/ Instagram)

O Face App, aplicativo de manipulação de imagens, voltou a bombar nas redes sociais nos últimos dias. Mas em vez de envelhecer as pessoas, dessa vez mudou o gênero delas.  Famosos como Flávia Alessandra, Cauã Reymond, Wesley Safadão, Patrícia Poeta, Fafá de Belém entre outros, entraram na brincadeira e divertiram seus seguidores nas redes sociais. Muitos anônimos também aderiram ao aplicativo e fizeram suas versões em outro sexo.

Nessa brincadeira o que chamou a atenção foram as diferenças na face masculina e feminina. A dermatologista Juliana Drumond explica que são detalhes que geralmente as pessoas não param pra observar. "Geralmente o rosto feminino tem a ponta do queixo mais fina e os homens mais alargado. Essa foi uma das principais mudanças e que ficou bem evidente nas fotos", comenta.

Letícia Spiller: "eu pegava esse bofe". (Reprodução/ Instagram)

Já as mulheres que fizeram a brincadeira perceberam a mandíbula ficar mais larga. "É uma característica do rosto masculino. Já em relação à posição da sobrancelha a altura da mulher é mais arqueada e a do homem mais reta. Foi o que o app mostrou", diz a médica.

Privacidade ameaçada

Em 2019, o Face App foi denunciado por “roubar” os dados dos seus usuários e fornecer para anunciantes. Inclusive, na época, a Google e a Apple chegaram a ser multadas pelo Procon-SP.  A política de privacidade do aplicativo não detalha o que será feito com os dados dos usuários – ao instalar a plataforma, a pessoa acaba autorizando que o desenvolvedor russo Wireless Lab tenha acesso às informações. A recomendação é que, antes de usar o app, os termos de uso sejam analisados pelo internauta.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais