Publicado em 13 de março de 2021 às 18:18
- Atualizado Data inválida
O ministro da Saúde da Jordânia foi demitido neste sábado (13), depois que sete pacientes morreram após faltar oxigênio em um hospital que tratava doentes com Covid-19. A polícia teve de conter centenas de parentes revoltados, segundo relatos de testemunhas e da mídia local. >
O colapso no fornecimento de oxigênio atingiu a UTI, a maternidade e a ala de Covid-19 no novo hospital al-Hussain na cidade de Salt, a oeste da capital do país, Amã.>
O primeiro-ministro Bisher al Khaswaneh anunciou ter demitido o ministro da Saúde, Nathir Obeidat. Em pronunciamento, o primeiro-ministro afirmou que seu governo assumia responsabilidade total pelo incidente.>
No Brasil, mais de 30 pessoas morreram após faltar oxigênio em hospitais de Manaus, em meados de janeiro. Apesar de vários documentos indicarem que o Ministério da Saúde sabia do colapso iminente e se omitiu, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, continua no cargo.>
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Na época, o presidente Jair Bolsonaro se eximiu de responsabilidade, dizendo: "Fomos além do que somos obrigados a fazer". Bolsonaro afirmou que não houve ofício de autoridades do estado sobre falta de insumo, mas ministro da Saúde foi avisado sobre a escassez pelo governo do Amazonas e pela empresa que fornecia o oxigênio.>
Na Jordânia, o ministro da Saúde, Obeidat, afirmou que assumia "responsabilidade moral" pelas mortes dos pacientes, que estavam sob tratamento para Covid-19 quando o hospital ficou sem fornecimento de oxigênio por quase uma hora.>
"Este é um erro grosseiro que não podemos aceitar ou justificar. Eu sinto vergonha disso", disse o premiê Khaswaneh, que aguarda resultados de uma investigação judicial.>
O rei Abdullah visitou o hospital, na tentativa de aliviar as tensões. "Como isso pode acontecer em um hospital deste?", perguntou o rei, ao entrar no local, que custou milhões de dólares e entrou em operações em agosto do ano passado.>
A Jordânia, que tem população de cerca de 10 milhões, registrou 385.533 casos de Covid e 5.224 mortes.>
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