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Marca da vacina não deve ser barreira para entrada em países, diz Opas

Marca da vacina não deve ser barreira para entrada em países, diz Opas

Segundo o diretor da organização, é defendido que sejam aceitos todos os imunizantes que já receberam o aval para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 14:10

Saguão de embarque no Aeroporto de Vitória
Saguão de embarque no Aeroporto de Vitória Crédito: Vanessa Ferreira/Zurich Airport

Diretor-assistente da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa afirmou nesta quarta-feira (20), durante entrevista coletiva, que a entidade defende que os países não utilizem marcas de vacina contra a Covid-19 como critério para receber ou não visitantes. Segundo ele, a Opas defende que sejam aceitos todos os imunizantes que já receberam o aval para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Barbosa notou, porém, que essa é uma decisão soberana de cada nação. Ele também comentou que as doses de reforço devem ser aplicadas em pessoas com problemas de imunidade, incluindo alguns grupos de mais idosos. A autoridade da Opas disse que está bem estabelecido que pode ser utilizada para esse reforço uma vacina de outra marca, caso não esteja disponível uma do mesmo fabricante da dose anterior ou das doses anteriores.

A Opas destacou ainda, durante a coletiva, que 41% da população na América Latina e no Caribe já foi completamente vacinada, mas destacou a desigualdade entre os países no acesso aos imunizantes. A entidade alertou que deve continuar a haver novos casos da doença na região. De qualquer modo, enfatizou que as vacinas contra a covid-19 "são muito seguras" e altamente eficazes em evitar doenças graves e mortes pela doença, podendo impedir a maioria das infecções.

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