> >
Argentina prorroga quarentena até o fim de agosto

Argentina prorroga quarentena até o fim de agosto

Alberto Fernández disse que as regras não serão afrouxadas porque a curva de novos casos de coronavírus ainda está crescendo no país

Publicado em 14 de agosto de 2020 às 15:46

O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira (14) que a quarentena continuará pelo menos até o dia 30 de agosto, sem alteração quanto às flexibilizações já feitas.

Alberto Fernández, presidente da Argentina
Alberto Fernández, presidente da Argentina Crédito: Presidência da Nação Argentina

Há 15 dias, Fernández determinou que mais comércios não essenciais, além de barbearias e cabeleireiros, poderiam reabrir. Também liberou novamente um horário para correr e fazer atividades ao ar livre (das 18h às 10h) -academias e clubes continuam fechados.

O setor gastronômico continuará funcionando apenas por meio de entrega em domicílio ou retirada com hora marcada no estabelecimento.

Fernández disse que as regras não serão afrouxadas porque a curva de novos casos de coronavírus ainda está crescendo no país, com mais de 7.000 infeções diárias.

Segundo a Universidade Jonhs Hopkins, a Argentina tem 276.072 infecções e 5.428 mortes.

O presidente pediu que os jovens tenham consciência de que as reuniões sociais clandestinas levam risco às famílias e pediu a todos que "guardem os abraços e os encontros com os afetos para depois".

Fernández afirmou também que o acordo feito com a Universidade de Oxford e o México pode significar que a Argentina tenha a vacina no começo do ano que vem. "Temos mais quatro meses e precisamos continuar sendo vigilantes até lá."

Segundo ele, o sistema de saúde está aguentando a pressão da pandemia, mas o aumento de casos "é preocupante".

Na próxima segunda-feira (17), feriado na Argentina, está marcada uma manifestação no centro da cidade, sob quarentena, contra a reforma judicial que o Executivo enviará ao Congresso e contra a política econômica -o país deve encolher 10% em 2020, segundo o FMI, e há mais de 300 mil novos desempregados desde o início da crise sanitária.

Este vídeo pode te interessar

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais