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Scooter da Yamaha traz evoluções em motor, chassi e tecnologia

Scooter da Yamaha traz evoluções em motor, chassi e tecnologia

Linha 2021 da NMax 160 ABS  chega com linhas mais esportivas, para-brisa mais alto, suspensão recalibrada e incorpora novas tecnologias como sistema start&stop e tomada 12 Volts

Publicado em 15 de fevereiro de 2021 às 15:00- Atualizado há 3 anos

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A NMax 160 ABS ganhou linhas mais esportivas, para-brisa mais alto e novos conjuntos ópticos de leds
A NMax 160 ABS ganhou linhas mais esportivas, para-brisa mais alto e novos conjuntos ópticos de leds. (Yamaha/Divulgação)

Em sua versão 2021, apresentada no Brasil no final de 2020, a NMax 160 ABS chegou bastante renovada. E não foi só na parte estética – a scooter da Yamaha traz também novos motor e chassi e a suspensão foi recalibrada. De quebra, o modelo incorpora novas tecnologias: Smart Key, sistema start&stop e tomada 12 Volts. O preço sugerido é de R$ 14.990 (mais frete), um aumento de cerca de 8% (R$ 1.200) quando comparado com o modelo anterior. A sua principal concorrente, a Honda PCX Sport ABS, tem preço de R$ 14.410 (frete não incluso), e conta com o sistema ABS apenas na roda dianteira. Outro diferencial é que a nova NMax 160 ABS 2021 tem revisão com preço fixo e garantia de quatro anos.

A scooter ganhou linhas mais esportivas, para-brisa mais alto e novos conjuntos ópticos (dianteiro e traseiros), ambos de LEDs. A lanterna bipartida segue o conceito da família Max Series. Além disso, as luzes de seta ganharam sistema de pisca-alerta. A scooter traz novas rodas, mais leves e fundidas em liga de alumínio. Com diâmetro de 13 polegadas, estão calçadas com pneus sem câmara – 110/70, na dianteira e 130/70 na traseira, considerados os mais largos da categoria.

O banco da NMax 160 foi redesenhado, com formato mais anatômico e mais longo – 82,6 centímetros de comprimento. Graças a ele, o piloto fica mais encaixado e o garupa estará em uma posição mais elevada. Já em função do novo quadro tubular, a scooter oferece um pouco mais de espaço para apoio dos pés.

Cilindro, cabeçote, pistão, válvulas, biela, virabrequim e até mesmo a carcaça – tudo é novo no motor da NMax 2021. Na nova versão, a potência máxima aumentou para 15,4 cavalos a 8 mil rpm. Já o torque máximo permanece praticamente o mesmo: 1,4 kgfm a 6.500 giros, o suficiente para permitir ao modelo ser bem esperto em baixas rotações. A potência está disponível quase na totalidade a partir dos 6 mil giros.

Mais rígido, o chassi tubular da segunda geração da NMax 160 tem novo desenho e oferece maior estabilidade
Mais rígido, o chassi tubular da segunda geração da NMax 160 tem novo desenho e oferece maior estabilidade. (Yamaha/Divulgação)

Mais rígido, o chassi tubular da segunda geração da NMax 160 tem novo desenho e oferece maior estabilidade. Em função das suspensões que foram retrabalhadas, a scooter está mais estável, roda no trilho e fica grudada ao chão. A nova geração “copia” bem as irregularidades do terreno, principalmente pela ajuda do novo posicionamento do pivô da suspensão, que está bem mais baixo em relação à versão anterior.

Os amortecedores também foram recalibrados. O traseiro tem curso de 86 milímetros e o garfo telescópico, 100 milímetros, tudo pensado para ampliar a capacidade de absorção de impactos, sem prejudicar a estabilidade e firmeza na condução. A NMax 160 é a primeira scooter de seu segmento com sistema de freio antitravamento (ABS) nas duas rodas como item de série.

O novo painel de instrumentos digital que equipa a NMax 160 ABS 2021 é multifuncional. De formato retangular, conta com hodômetro total e dois parciais, relógio, computador de bordo com o consumo instantâneo de combustível, nível de carga da bateria, temperatura do motor e indicador V-Belt de troca da correia do CVT.

A nova geração da NMax traz ainda indicadores de temperatura do motor, modo stop&start, chave de presença e VVA – ao acender, informa ao piloto que o sistema está em ação, entregando melhor desempenho. Essa indicação pode ser desativada no painel sem influenciar o funcionamento do VVA. Outra novidade é o acesso às funções do painel. Na nova geração, tudo é feito por meio de um botão posicionado na parte de traz do punho esquerdo, ao simples toque de um dedo, sem a necessidade de retirar as mãos do guidão.

A nova NMax não precisa de chave mecânica para “acordar” o motor. Basta ao piloto portar a Smart Key (chave presencial) para acionar funções como partida elétrica, acesso ao porta-capacete, tanque de combustível e bloqueio do guidão. O motor volta a funcionar com baixo nível de ruído e vibração. Quando o piloto gira a manopla do acelerador levemente, a scooter volta a se mover. Além de ser o sistema que desliga o motor em menor tempo (1,5 segundo), é capaz de oferecer partidas mais rápidas e sem alterar a vida útil da bateria. Esse sistema pode ser ativado ou desligado de acordo com a vontade do piloto. A escolha pode ser feita por meio de um botão que fica no punho direito.

IMPRESSÕES AO PILOTAR

O trajeto do test-ride da NMax 160 ABS 2021 foi de 70 quilômetros em vários tipos de piso e tráfego – pista simples, dupla, subidas, descidas, vias rápidas e até trecho em paralelepípedo, no qual a scooter cruzou por pequenos vilarejos na região de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

Com vigor em baixas rotações e potência em médios regimes, a NMax é bem “espertinha” e roda com tranquilidade a 110 km/h. Faz cerca de 35 km/l e sua autonomia é de 250 quilômetros. Ou seja, um bom companheiro na cidade, podendo rodar até em uma via mais rápida. Esse bom desempenho se dá em função da adoção do sistema VVA (Variable Valve Actuation) de controle de abertura variável das duas válvulas de admissão, que não é nenhuma novidade na Yamaha. Porém, com esse sistema, é possível de se ter um bom torque em baixa e respostas contundentes em alta rotação, determinando o momento de abertura e fechamento das válvulas conforme a rotação do motor e a carga.

A NMax 160 ABS faz cerca de 35 km/l e sua autonomia é de 250 quilômetros. Ou seja, uma boa companheira na cidade, podendo rodar até em uma via mais rápida
A NMax 160 ABS faz cerca de 35 km/l e sua autonomia é de 250 quilômetros. Ou seja, uma boa companheira na cidade, podendo rodar até em uma via mais rápida. (Yamaha/Divulgação)

Outro ponto que merece aplausos é o novo chassi, com uma maior rigidez torcional e concentração de massa, pois o tanque de combustível cresceu, ganhando cinco litros. Aliado a isso, o conjunto de suspensão foi retrabalhado. Essa ação de absorção de impactos também é compartilhada com os pneus. Em função de todos os ajustes na parte ciclística, é possível fazer rápidas mudanças de direção, sem comprometer o equilíbrio e a segurança.

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O ABS nas duas rodas oferece muita segurança, principalmente nas frenagens de emergência. O piloto sente o manete vibrar, indicando que o sistema antitravamento entrou em ação. Ponto positivo para o produto que pode ser a porta de entrada de muitos consumidores no mundo das duas rodas, principalmente aos que buscam um veículo racional. Ao final do teste, a impressão é de que a nova geração da NMax é uma scooter muito divertida e segura, seja para novatos ou para motociclistas experientes que querem agilidade e economia.

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