Ser responsável pela nova cultura do vôlei de praia brasileiro, dando suporte às duplas do alto rendimento e participando da criação de metodologias para as categorias de base. Essa é a missão da nova estrutura de comissão técnica permanente que está sendo montada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
O capixaba Leandro Brachola, técnico campeão olímpico nos Jogos Rio 2016 com a dupla Alison/Bruno Schmidt, q que já treinou craques do calibre de Loyola, Fabio Luiz e Lili, assume como supervisor técnico. Treinador de Ágatha/Duda nos Jogos de Tóquio e analista de desempenho da equipe de Brachola em 2016, Marco Char será o coordenador técnico.
“A ideia é que essa equipe faça uma cadeia completa de acompanhamento, supervisionamento, identificação de talentos, treinamento e participação em competições nacionais e internacionais. É um grupo que vai analisar e montar o planejamento para trilharmos o caminho de sucesso que é tão familiar ao vôlei de praia brasileiro. Principalmente em competições como o Circuito Mundial e os Jogos Olímpicos. Ainda anunciaremos mais dois nomes nessa equipe, mas Leandro Brachola e Marcos Char já iniciaram este novo trabalho”, explica o gerente de vôlei de praia da CBV, Guilherme Marques.
Em fevereiro, Brachola comandou a seletiva para os Jogos Sul-Americanos da Juventude. Após o período de treinamentos realizado no Centro de Desenvolvimento do Voleibol (CDV), Nina/Carol Sallaberry e Henrique/Pedro foram convocados para representar o Brasil na competição, que acontece em Rosario, na Argentina, em abril.
“Fiquei muito feliz com o convite. Depois de trabalhar por mais de 30 anos com o vôlei de praia, é uma oportunidade de contribuir de forma mais efetiva com o desenvolvimento da modalidade. A ideia principal é estar mais próximo dos treinamentos das equipes principais, ver de perto as necessidades e onde a CBV pode contribuir. Queremos desenvolver o melhor trabalho para termos os melhores resultados nas competições internacionais e Jogos Olímpicos. No trabalho de base, buscamos uma metodologia de treinamento, dar mais apoio ao trabalho desenvolvido nos CTs, com suporte, preparação física e acompanhamento do trabalho. Queremos estar próximos e organizar uma sequência de trabalho. Desde as primeiras convocações do atleta para as seleções de base, até chegar no adulto em condição de competir, e já pensando nas competições principais”, diz Leandro.
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