"Descaso com a população", diz leitora sobre perícias suspensas no INSS

Após mais de cinco meses de portas fechadas em função da pandemia, órgão retomou atividades presenciais apenas para quem fez agendamento. Perícias continuam suspensas, o que pegou muita gente de surpresa

Publicado em 15/09/2020 às 11h28
Retorno do atendimento ao público no INSS.
Cartaz indicando a necessidade de marcar hora para atendimento no INSS. Crédito: Vitor Jubini

INSS

INSS escancara como o brasileiro comum é (mal) tratado pelo governo (Opinião da Gazeta, 15/09). Os caras tiveram seis meses de para programar a reabertura e na hora de abrir falam que não podem, por falta de estrutura… (Vinícius Santos)

Total falta de organização e respeito com o cidadão. Um descaso com a população. Ficaram meses parados e justamente agora, na hora de voltar, aparece esse monte de problemas. Faltou organização. (Maria da Conceição Rosalem)

Na verdade os órgãos públicos deveriam ter criado estratégia para não parar com os atendimentos presenciais durante a pandemia. A maioria dos serviços públicos são serviços essenciais. Fecharam as portas durante quase seis meses para uma população que já estava encontrando dificuldades em atendimentos. Isso é falta de organização e planejamento. Triste realidade. (Marcelina Mathias)

AV. VITÓRIA

Comerciantes e moradores comemoram entrega da nova Avenida Vitória (Cotidiano, 08/09). A cidade recebeu uma nova Avenida Vitória, inteiramente reformada. Muito adequada a opção de pavimento em concreto, nas faixas de ônibus. A pavimentação asfáltica é agredida por derramamento de gotículas de óleo diesel, que escapam dos ônibus nas múltiplas paradas, ocorrendo deformidade no capeamento. Há uma observação a ser feita sobre o gradeamento, ao longo da ciclovia e parte dos passeios. As grades escuras são de difícil visibilidade à noite, principalmente com chuva enegrecendo o asfalto. Além do trajeto inteiro, veículo indo do Centro para a Praia do Canto, ao fazer a dobra em Jucutuquara, depara-se com a grade de frente, com possibilidade de acidente grave. Deveria ser providenciada pintura reflexiva. (Marília Custódio Santos)

ALTA DE PREÇOS

Supermercados do ES preveem que arroz continue mais caro até 2021 (Economia, 14/09). O negócio é fazer polenta, canjiquinha, macarrão, porque está complicado, hein? Pobre não pode nem mais comer direito neste país... já não chega o preço alto da carne, agora o arroz. (Carla Porto)

A culpa do aumento não é do comerciante, mas sim de uma série de desacertos da política econômica e de abastecimento do governo. Substituir o alimento que é base da dieta do Brasil é bater palma para incompetência deste governo. As pessoas deveriam se indignar, ao invés de dizer agora que preferem comer batata doce. Tenham paciência. O agronegócio continuou a mil, apesar da pandemia. Foi o setor que nem sentiu essa crise da Covid. Basta conferir a balança comercial. (Manuela Santos Neves)

O ideal seria não comprar! Dessa forma, a procura cairia e o preço automaticamente abaixaria! Mas aqui é um troço meio complicado de se entender - quanto mais caro está, mais as pessoas compram e até estocam por medo de acabar! Exemplo disso foi na greve dos caminhoneiros, em 2018, que ocasionou a falta de combustível em alguns postos e o preço foi lá no alto. As pessoas não só estavam pagando 10 reais no litro de gasolina como também fazendo filas quilométricas para abastecerem. E novamente, quem lucra? Aliás, quem perde? De todo modo, é um absurdo pensar que a solução ofertada pela Associação de Supermercados foi de substituição, uma vez que, o arroz e o feijão são alimentos principais na mesa do brasileiro. Comer carne já está difícil (a gente vai se "reinventando", frango assado, frango frito, frango grelhado, strogonoff ... ) e ter que substituir o arroz também é complicado! (Thaís Costa)

A culpa não é do supermercadista, mas eles tiram proveito da situação, limitam a quantidade por cliente e causam o efeito desejado. As pessoas compram para estocar com medo de faltar, aí vira uma questão de causa e efeito, fazendo subir ainda mais o preço. (Naylian Tompson)

PANTANAL

Salles e Mourão usam vídeo da Mata Atlântica para negar queimada na Amazônia (Brasil, 10/09). No meio da pandemia, onde milhares de pessoas perderam a vida, a natureza também sofre com os incêndios criminosos nos biomas do cerrado, da Amazônia e do Pantanal. Os governos ainda ironizam que sejam pequenos focos, e o responsável pela Amazônia, o general Mourão, vice-presidente, vai mais longe: coloca um vídeo dizendo que nada está acontecendo por lá, porque os mico-leões dourados estão salvos. O habitat dos micos é a Mata Atlântica. Vergonha. As imagens rodam o mundo pelo descaso contra os três biomas, a biodiversidade e a vida. Com tristeza pelos milhões de animais que perderam a vida. Isso é o Brasil hoje, sem ação para reduzir os prejuízos. (João Pedro Naisser)

CONGELAMENTO DE APOSENTADORIAS

Economia defende que aposentados fiquem dois anos sem aumento (Economia, 14/09). Por que o governo não arranca dinheiro dos ricos? Pós-Dilma foram feitas várias reformas, vamos relembrar: teto dos gastos públicos, reforma trabalhista, reforma previdenciária, está em curso a reforma tributária e a reforma administrativa. Pergunto: qual dessas reformas transfere renda dos mais ricos para os mais pobres? Nenhuma. Qual dessas reformas melhorou a situação fiscal e econômica do país? Nenhuma. Quais dessas reformas transferiu rendas dos mais pobres para os mais ricos? Todas. (Daniel do Nascimento Duarte)

Essa política já foi adotada no passado, com outra roupagem, e não atingiu seu objetivo. Apenas sacrificou as classes sociais média e média baixa. Bizarro pensar em congelamento de aposentadorias. Falar de congelamento de salários para quem recebe mais de nove mínimos é uma coisa, outra é pensar no congelamento de salário para aqueles que sobrevivem com um salário mínimo. Este país tem que parar de ser assistencialista e gerar emprego para todos. É injusto demais para com as pessoas que trabalham uma vida, sempre sob o chicote fiscal e depois de tudo ainda ter que se sujeitar à ideias de quem vive em palácios pagos por nós . É muito desigual. (Dennize Aguiar)

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