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Torcedor capixaba morto será homenageado antes de jogo do Flamengo

Torcedor capixaba morto será homenageado antes de jogo do Flamengo

Roberto Vieira morreu nesta quarta após ficar dez meses internado depois de ter sido agredido por torcedores do Peñarol. Final contra o BoaVista será no sábado

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 13:55

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Roberto Vieira está internado há seis meses após ser agredido por torcedores do Peñarol. (Reprodução/Facebook)

O organizador de excursões e torcedor morto do Flamengo, Roberto Vieira de Almeida, será homenageado com um minuto de silêncio antes da partida entre o Boavista e o Rubro-Negro, no próximo sábado (22), na decisão da Taça Guanabara, no primeiro turno do Campeonato Carioca. O jogo está marcado para acontecer às 18 horas, no estádio do Maracanã.

Roberto, que há mais de 40 anos trabalhava com viagens para jogos do clube carioca teve a morte confirmada nesta quarta-feira (19) por familiares. Após ficar internado por mais de dez meses depois de ser agredido na cabeça, o capixaba de 54 anos faleceu nesta quarta.

AGRESSÃO

No dia 3 de abril do ano passado, ele tentava apartar uma briga entre torcedores do Flamengo e Peñarol na orla de Copacabana, quando foi agredido, pelas costas, na cabeça com uma cadeira. O autor da agressão foi um torcedor do time uruguaio. A confusão ocorreu horas antes do confronto entre as equipes ainda na fase de grupos da última edição da Libertadores da América.

Inicialmente Roberto foi socorrido por populares e também por bombeiros, que o encaminharam para o hospital, onde foi constatado um quadro grave de traumatismo craniano.

URUGUAIOS DETIDOS

Acusados da agressão a Roberto, os três torcedores uruguaios - Dennis Oscar Viega González, Fernando Segundo Carreno Tucce e Gianfranco Steffano Cattapan Flores - detidos na ocasião ainda estão no Brasil. Mas deixaram a prisão em junho de 2019 e devem permanecer no país até o fim do processo.

Torcedores do Peñarol chegaram a ser detidos após a confusão, mas apenas três respondem pela agressão ao capixaba. (Marcelo Baltar/Globoesporte.com)

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Na época, a prisão preventiva dos três foi trocada por medidas cautelares pelo juiz Bruno Monteiro Rulière, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, e foram soltos mediante ao pagamento de fianças.

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