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Ministério Público do Trabalho abre investigação contra CBF

Ministério Público do Trabalho abre investigação contra CBF

O MPT tomou essa decisão na sexta (4), após a repercussão da denúncia protocolada pela funcionária à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da CBF

Publicado em 7 de junho de 2021 às 15:06

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Rogério Caboclo, presidente da CBF, lida com insatisfação da seleção brasileira
Rogério Caboclo, presidente da CBF, lida com insatisfação da seleção brasileira. (Rogério Caboclo, presidente da CBF, lida com insatisfação da seleção brasileira)

Após denúncia de uma secretária que acusa Rogério Caboclo de assédio moral e sexual, o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abrirá uma investigação contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O MPT tomou essa decisão na sexta (4), após a repercussão da denúncia protocolada pela funcionária à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da CBF. O órgão define, ainda nesta segunda (7), quem será o procurador que deverá cuidar do caso.

No domingo, Caboclo foi afastado da presidência da entidade por 30 dias, a princípio. Ele terá que se defender no Conselho de Ética da CBF e, possivelmente, no MPT-RJ.

A autora da denúncia, que trabalhava como secretária do dirigente, detalhou os constrangimentos que sofreu.

De acordo com a funcionária, os abusos teriam começado em abril do ano passado. Ela afirma que algumas situações aconteceram diante de diretores da CBF.

Caboclo, segundo relato da funcionária à entidade, teria inventado relacionamentos amorosos dela com outras pessoas da confederação e feito perguntas de cunho pessoal.

A crise estourou na entidade há mais de um mês, quando a secretária pediu afastamento alegando motivo de saúde, mas chegou ao seu auge após a denúncia ser feita por ela na última sexta. Dirigentes de federações disseram ao jornal Folha de S.Paulo na ocasião que a mulher tinha várias provas das atitudes do mandatário.

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