Fatalmente você já deve ter escutado que o futebol é uma montanha-russa. Há duas rodadas, o Flamengo de Rogério Ceni encontrava-se em queda livre, zonzo, sem rumo e praticamente carta fora do baralho na disputa pelo Brasileirão. O ápice disto foi a derrota por 2 a 0 para o Ceará no Maracanã, que deixara o Rubro-Negro muito distante do então líder São Paulo.
Pressionado, o time tinha a obrigação de vencer o virtual rebaixado para dar uma resposta. Conseguiu com o 3 a 0 sobre o Esmeraldino, que embalou a equipe para o jogo-chave nesta reta final: o confronto contra o Palmeiras, em uma espécie de divisor de águas (pega mais este clichê futebolístico).
Nos 29 jogos que havia feito até então, o Flamengo não venceu nenhum rival direto na disputa pela taça. Pior, nenhum adversário do G-6 (Internacional, São Paulo, Atlético-MG, e Grêmio). Como ser campeão sem conseguir bater os principais concorrentes? Impossível! Fosse um ou dois talvez não fizesse tanta falta, mas contra cinco adversários a conta para somar os pontos necessários para ergue o troféu não fecharia.
CONVINCENTE
Ela ainda não fechou, porém começou a clarear. De maneira até surpreendente, o Flamengo mostrou um jogo de muita qualidade e não só venceu o embalado Palmeiras, como convenceu. Em alguns momentos, fez lembrar o time incisivo e letal de 2019, quando conquistou o Brasileirão de forma avassaladora.
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O triunfo no Mané Garrincha serve para dar uma animada, mas o Flamengo não possui mais margem para deixar pontos pelo caminho. Será preciso aproveitamento próximo dos 100% para chegar ao objetivo para encerrar a frustrante temporada de 2020, na qual o time foi eliminado precocemente da Libertadores e Copa do Brasil. Como dito antes, na montanha-russa do futebol, o Mengo pode ter pegado embalo na descida para subir forte no trecho final. A ver.
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